O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que até junho 50% da população do país será vacinada contra à Covid, e que a outra metade seja imunizada até o final do ano. Ele garantiu que serão imunizadas todas as pessoas que podem receber a vacina. A exceção são os grupos que ainda não podem receber a vacina, a exemplo das crianças e gestantes.
Eduardo Pazuelo voltou a dizer que a quantidade de vacinas oferecida pelos laboratórios internacionais é insuficiente para atender a demanda do país e que, para ele, o caminho é o de Brasil produzir os imunizantes.
O Ministério da Saúde planeja contratar a produção de 30 milhões de doses de vacinas por mês a partir de março, do Instituto Butantan e da Fiocruz.
O ministro foi ao Senado, nessa quinta-feira (11), convidado para falar sobre as ações no combate a pandemia, e em especial sobre atuação na crise da saúde no Amazonas.
A Senadora Simone Tebet do MDB questionou as explicações do ministro. Pazuelo negou que tenha sido notificado sobre a falta de oxigênio em Manaus, antes do colapso. Ele apresentou um cronograma das ações realizadas na região e afirmou que as medidas foram pró ativas.
O Ministro da Saúde é alvo de inquérito que investiga se houve omissão em relação à crise sanitária no Amazonas. Na última semana ele prestou depoimento à Policia Federal.
Já o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, do MDB, usou seu tempo para defender a gestão do ministro frente à pandemia.
Ainda durante a audiência, Eduardo Pazuello afirmou que a nova cepa do coronavírus, que já tem casos confirmados no Pará e no Amazonas, já está em praticamente todo o Brasil. O ministro declarou também que a vacinação será mais rápida em Manaus, e que a meta é vacinar a população da capital acima de 50 anos. Mas, não disse quando vai começar o que ele chamou de vacinação acelerada.