Segundo o último boletim divulgado pelo hospital particular em que ela está internada, a menina está em coma gravíssimo e sofreu “deterioração das funções vitais nas últimas 12 horas, apresentando hipotermia, hipotensão arterial e queda do volume urinário”.
Na última quarta-feira (21/4), a Justiça do Rio decretou a prisão preventiva do casal. Na decisão proferida após a audiência de custódia, o juiz Marco Aurélio da Silva frisou a gravidade das lesões sofridas pela vítima, que é filha e enteada das acusadas:
“A criança vinha sendo privada de alimentação há meses e, por conta das agressões sofridas, encontra-se internada em estado grave, apresentando hemorragia intracraniana inoperável e sério risco de vir a óbito ou permanecer em estado vegetativo”, declarou o juiz.
Na tarde da última segunda-feira (19/4), a menina deu entrada em estado grave, com sinais de espancamento, no Hospital Municipal São Francisco de Assis, em Porto Real. Ela chegou em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), chamada pela mãe da madrasta da criança.
No dia seguinte, ainda com quadro delicadíssimo, ela foi transferida para uma unidade particular de saúde no município vizinho de Resende.
Na 100ª DP (Porto Real), a madrasta da criança foi presa em flagrante pelo crime de tortura. A mãe da menina, que teria não só se omitido como participado de parte das agressões, responde pelo mesmo crime.