O prejuízo calculado é de pelo menos R$ 100 mil. A direção do hospital desconfiou após perceber que os lotes dos insumos constavam como recebidos, mas não estavam nos armários. Além do servidor, um terceirizado também foi identificado.
Na operação, foram apreendidos os celulares dos envolvidos, caixas de luvas e materiais obtidos com o lucro da revenda. “Se trata de possível crime de peculato e associação criminosa, por envolver pelo menos três pessoas. As investigações continuam para identificarmos mais envolvidos”, explica o delegado Paulo Galindo.
Procurado, oInstituto de Gestão Estratégica (Iges DF), responsável pela administração do HRSM, informou que o caso passou a ser investigado após uma denúncia anônima feita por intermédio da Assessoria de Compliance do instituto.
Com a suspeita, a nota enviada ao Metrópoles diz que “a própria Superintendência do HRSM acionou a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Agora, a denúncia segue em investigação, sendo que o IGES está fornecendo todas as informações solicitadas”.
Segundo o instituto, caso seja comprovado o desvio, serão adotadas “todas as providências cabíveis, que podem resultar inclusive em demissão por justa causa dos envolvidos”.
A nota ainda afirma que “o instituto possui controle rigoroso de distribuição de material e, se forem identificadas outros casos comprovados, as devidas providências serão adotadas”.