A atriz Eva Wilma morreu, neste sábado (15/5), aos 87 anos. Ela estava internada no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde tratava um câncer no ovário. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da artista.
Eva Wilma estava, havia cerca de um mês, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela tinha descoberto um câncer no ovário e não resistiu à doença.
No comunicado distribuído à imprensa, o escritório que gerenciava a carreira de Eva Wilma informou que a morte ocorreu às 22h08 deste sábado.
Eva Wilma foi uma das atrizes mais famosas do Brasil e marcou o início da televisão brasileira. Nascida em 1933, em São Paulo, Eva Wilma Riefle Buckup Zarattini era bailarina e começou na TV em 1953, na extinta Tupi.
A atriz deixa dois filhos e três netos.
Na década de 1970, a atriz se tornou uma das figuras mais conhecidas da televisão brasileira – em um dos papéis mais icônicos desta fase, viveu as gêmeas Ruth e Raquel na primeira versão de Mulheres de Areia. Ela também interpretou Dinah, na primeira exibição de A Viagem.
Eva Wilma chegou à Globo em 1980, após o fim da TV Tupi. Na emissora, ela participou de muitas novelas marcantes, como Pedra sobre Pedra, Pátria Minha, História de Amor, O Rei do Gado, Esperança, Sassaricando e outras.
Em uma de suas atuações mais celebradas, Eva Wilma viveu a vilã Maria Altiva Pedreira Mendonça de Albuquerque. Marcada pelo estilo perverso e cômico, a personagem de A Indomada imortalizou o bordão Oxente, My God!
Sua última participação em uma novela foi em O Tempo Não Para, de 2018. Ao todo, apenas na Globo, a atriz esteve em 25 folhetins, seis minisséries e seis seriados.
Um dos mais lembrados papéis de Eva Wilma foi, justamente, em um seriado: Mulher, exibido a partir de 1998, na Globo. Na trama, ela era a médica Marta Corrêa Lopes, que trabalhava em uma clínica especializada no atendimento feminino.