A mulher passou a ser investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), após policiais dos EUA mapearem informações de indivíduos que teriam a intenção de cometer atos graves de violência no DF. A Coordenação do Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) repassou as informações para a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC/PCDF).
A partir de publicações na internet, os policiais civis do DF localizaram o endereço da suspeita e cumpriram o mandado de busca e apreensão na residência, onde apreenderam dois simulacros de arma de fogo que estariam sendo utilizados em treinamento para o dia do massacre; duas máscaras; celulares; e dois cadernos com anotações.
Em entrevista ao Correio na sexta (21/5), o delegado Dário Freitas, da DRCC, afirmou que a jovem confessou o crime. E que as investigações continuam, uma vez que pode haver outros suspeitos e novos desdobramentos.
Setor Comercial Sul
» Henrique Almeida Soares, 20 anos, foi condenado a três anos de prisão depois de ameaçar realizar um massacre em um baile funk do Setor Comercial Sul, em fevereiro de 2020. Ele foi detido na casa onde morava com a família, no Lago Norte.
Terroristas de Brazlândia
» Um perfil no Instagram fez ameaças de ataques em Brazlândia. Denominado Terrorista de Brazlândia, a página afirmava que seis bombas teriam sido armadas na cidade, com intenção de detoná-las na noite do réveillon de 2019. O perfil se identificou como o responsável por colocar explosivos no Santuário Menino de Jesus na noite de 24 de dezembro, véspera de Natal.
PCC
» Os setores de inteligência da Polícia Federal e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) mapearam e desarticularam, em outubro de 2018, um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para realizar atentados contra agentes públicos e explodir bombas em prédios públicos em todo o Brasil. Um dos alvos seria a sede do próprio Depen, em Brasília.
Ataque na UnB
» O brasiliense Marcelo Valle Silveira Mello ganhou o noticiário nacional depois de ser flagrado, em 2012, planejando, pela internet, ataque a uma festa de alunos na Universidade de Brasília (UNB). Por esse episódio, ele passou mais de um ano preso e, em 2013, foi condenado em regime semiaberto.