A perseguição de diversas forças policiais para encontrar o suspeito de chacina no DF segue pela noite deste domingo (13/6) com mais episódios de agressões, roubos e medo. Cerca de 200 profissionais da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), das polícias Militares do DF e de Goiás, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF) se uniram para fechar o cerco contra o suspeito.
Na noite deste domingo, Lázaro foi visto nas proximidades de Edilândia (GO), onde grande quantitativo de policiais se reúne para tentar prender o suspeito. Ele estava em um carro roubado de um chacareiro, porém, ao avistar policiais, fugiu pela mata. O cerco durante a noite é formado policiais e cães farejadores.
No sábado, após ser encontrado o corpo de uma das vítimas da chacina, Lázaro dirigiu-se para a região do Entorno do DF e, segundo informações da polícia, se escondeu em uma área de Cerrado, em Cocalzinho (GO).
Lázaro é acusado de matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. Ele ainda sequestrou Cleonice Marques de Andrade, 43 anos, esposa de Cláudio e mãe das outras vítimas. O corpo dela foi encontrado nesse sábado, em um matagal. O cadáver estava sem roupa e com diversos cortes nas nádegas, em uma zona de mata próxima à BR-070.
A Polícia Militar do Distrito Federal também detalhou, na manhã deste domingo, o rastro de violência deixado por Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, no sábado. O suspeito de cometer uma chácara no Incra 9, em Ceilândia, invadiu a fazenda da família de um soldado do 8⁰ BPM, próximo à Lagoa Samuel. Ele fez o caseiro refém, quebrou tudo, bebeu e fumou maconha. Também obrigou o funcionário a consumir a droga.
Segundo a corporação, o soldado chegou à propriedade, no início da noite, chegou até a cancela e, provavelmente, ao abri-la, o homem fugiu, levando o caseiro como refém.O criminoso seguiu para a fazenda ao lado, a cerca de 700m, e baleou três homens. Havia no local uma mulher e uma criança. Testemunhas informaram que o o suspeito da chacina colocaria fogo na casa e não o fez por causa das vítimas.
A chacina, ocorrida no último dia 9, chocou o Distrito Federal. Os corpos dos familiares assassinados estavam em um quarto – um deles sobre a cama e dois no chão. As vítimas foram encontradas com marcas de tiro e facadas.
Cleonice conseguiu ligar para a família pedindo socorro ao ver que a porta da casa estava sendo arrombada. Eles chegaram rapidamente ao local, 10 minutos depois. No entanto, Cleonice havia sido levada. Cláudio Vidal.
Antes de morrer, Cláudio disse ao cunhado que a esposa havia sido levada por quem invadiu a casa deles: "Age rápido, porque levaram a Cleonice". A polícia informou que os celulares das vítimas estavam em casa. Porções de dinheiro também foram encontradas.