Gustavo Pontes Galvanho, Tiago Achiles e Rafael Ramiro eram sócios de empresas no Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Sergipe.
A promessa que faziam aos investidores era de altos valores investidos para um retorno de até 4% ao mês. Porém, nunca foi cumprida.
A polícia solicitou a prisão dos três sócios, sem resposta da Justiça. Galvanho e Achiles se mudaram para Dubai com os valores que teriam sido obtidos dos clientes.
Os três sócios foram indiciados pelos crimes de associação criminosa, crime contra a economia popular e estelionato.
Em reportagem do Bom Dia Rio desta segunda-feira (5/7), a enfermeira Deise da Silva relatou que colocou R$ 100 mil no esquema, com a falsa promessa de um retorno mensal de R$ 2.500.
Ela afirma que pesquisou bem antes de entrar com o investimento no grupo. Perguntou para pessoas conhecidas e todos afirmaram que parecia ser algo de confiança.
De acordo com a polícia, a prática era uma espécie de pirâmide financeira, que é considerada crime no Brasil.
O economista Luiz Gustavo Medina alerta que é fraude promessa de alto lucro que não ofereça risco.
As defesas de Galvanho e Ramiro não se manifestaram. E o advogado de Achiles negou a participação do cliente no esquema.