24/10/2021 às 00h18min - Atualizada em 24/10/2021 às 00h18min

Segundo Minaspetro já há 'problemas de abastecimento' em postos de Minas Gerais

Em nota divulgada na noite da quinta (21), o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro) informou que a greve dos tanqueiros já provoca “estoque reduzido” e “problemas de abastecimento” em Minas Gerais.

DA REDAÇÃO COM EM.COM.BR

“Com a paralisação, todas as regiões do estado estão sendo prejudicadas, impactando fortemente o abastecimento de Minas Gerais, tendo em vista que a base de Betim é estratégica para a distribuição de combustíveis”, informou o sindicato.
 
O Minaspetro alega que fez contato, “desde o início da pandemia”, com o Governo de Minas para congelar o preço final dos combustíveis, índice no qual o ICMS incide.
 
“O congelamento do preço de pauta conteria momentaneamente a escalada dos preços na bomba”, informa o sindicato.
 
Por outro lado, o sindicato pede para que a população não “faça uma corrida aos postos” para não “agravar o desabastecimento”.
 
A greve
Os tanqueiros, caminhoneiros responsáveis pelo transporte de combustível, suspenderam suas atividades na madrugada desta quinta em protesto contra o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis cobrado no estado e o alto preço do diesel praticado pela Petrobras.
 
Segundo o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustível e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG), todas as transportadoras estão paradas, num total de cerca de 800 caminhões.
 
O movimento também acontece nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
 
Centenas de manifestantes estão com caminhões-tanque parados nas portarias das principais distribuidoras de combustíveis, em Betim. A manifestação é acompanhada por viaturas da Polícia Militar.
 
A corporação chegou a escoltar veículos para garantir a segurança dos motoristas que não cruzaram os braços.


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