Delegados e agentes da Polícia Federal, ao lado de integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, amanheceram nas ruas do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, nesta quarta, 4. Eles cumprem mandados de prisão preventiva contra um grupo suspeito de crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro com recursos da Petrobras.
A ordem é tirar o fôlego dessa gente, revelou um dos integrantes da força-tarefa, referindo-se ao nome da operação (Asfixia). São quatro mandados de prisão temporária e preventiva, e cinco mandados de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento. Também há 16 ordens de busca e apreensão.
A operação tem como alvo principal a investigação de empresas e seus respectivos sócios na operacionalização de um esquema de repasses ilegais de empreiteiras para funcionários da Petrobras em decorrência da obtenção de contratos a empresa.
O nome da operação é uma referência a tentativa de cessar as fraudes e o desvio de recursos públicos em áreas da Petrobras destinadas a produção, distribuição e comercialização de gás combustível, de acordo com a PF.
A penúltima fase da operação foi batizada de Operação Paralelo. A ação apurou a atuação de operadores no mercado financeiro em benefício de investigados no âmbito da Operação Lava Jato e prendeu Roberto Gonçalves, que é ex-gerente executivo da Petrobras e sucedeu Pedro Barusco.