09/12/2021 às 14h28min - Atualizada em 09/12/2021 às 14h28min

Marido que deu socos e cabeçadas na esposa é denunciado pelo MPSP

Ministério Público de São Paulo denunciou Vladimir Leoratti Júnior por agredir Erica Leoratti. As agressões foram registradas em vídeo

São Paulo – Vladimir Leoratti Júnior, de 43 anos, foi denunciado na terça-feira (7/12) pelo Ministério Público (MP) de São Paulo por agredir Erica Leoratti, de 44. Câmeras de Segurança flagraram quando, em 14/11, o homem deu socos e cabeçadas até derrubar a mulher, que na época era sua esposa, na calçada da Rua da Imprensa, no bairro Ipiranga.
 
A Promotoria acusou Vladimir por ameaça e lesão corporal devido às agressões físicas contra a mulher. O caso recebeu agravante devido ao fato de os crimes terem ocorrido durante a pandemia de Covid-19 – assim, a pena, se houver condenação, pode ser de 1 a 4 anos de prisão.

A vítima relatou que estava jantando na casa de uma amiga quando o marido chegou e ela foi até a calçada, onde foi agredida com socos e cabeçadas
 
O MPSP também solicitou a manutenção da medida protetiva, portanto o agressor não pode chegar a menos de 100 metros da vítima.
 
Segundo a medida protetiva, o autônomo não pode ainda se comunicar com Erica por qualquer meio. O homem também está proibido de ir à residência onde o casal morava e ao hospital no qual a enfermeira trabalha.
 
No entanto, o MPSP não atendeu o pedido da polícia para prender preventivamente o agressor.
 
Erica estava jantando na casa de uma amiga quando o marido chegou e ela foi até a calçada, onde passou a ser agredida com socos e cabeçadas. A mulher falou que o homem estava bêbado e a acusava injustamente de traição.
 
Vladimir apenas parou com as agressões quando um homem interveio dizendo ser policial. No entanto, após sair com o carro, o agressor voltou e continuou xingando a esposa. (Veja o vídeo)
 
Os dois estavam casados há seis anos, mas após a violência a vítima se separou do homem. A Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou ao Metrópoles que a violência foi registrada em 24/11 e passou a ser investigada por meio de inquérito policial pela 2ª Delegacia de Defesa da Mulher.


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