Goiânia – O professor da Universidade de São Paulo (USP) Leonardo Guimarães Garcia, 46 anos, que estava desaparecido havia três dias, foi encontrado morto na manhã deste domingo (19/12). O carro que ele conduzia, um Fox preto, saiu de Anápolis (GO) com destino a Ribeirão Preto (SP), e foi localizado numa vala às margens da BR-153, em Minas Gerais. O veículo teria despencado de uma ribanceira.
A família ainda não sabe dizer, ao certo, o que teria ocorrido. Um irmão de Leonardo, que é bombeiro e está no local, participou das buscas e informou os familiares que, pelos indícios, o professor teria atravessado toda a pista da rodovia e caído com o carro no lado oposto.
“Estamos passados com a notícia. Ele capotou várias vezes. Ainda não sabemos as circunstâncias, se alguém o fechou, se ele perdeu o controle da direção. Só a perícia e investigação poderão responder isso”, diz a irmã de Leonardo, a jornalista Isabel Dias, 32.
Nos últimos dias, até um drone foi utilizado para auxiliar nas buscas. O professor havia sido visto pela última vez por volta das 13h de quinta-feira (16/12), quando passou pelo pedágio de Itumbiara, no sul de Goiás.
Com o registro de passagem dele pelo local, as buscas se concentraram em um raio de 40km, na divisa entre Goiás e Minas Gerais. O ponto onde o carro e o corpo do professor foram encontrados fica a cerca de 50km de Itumbiara.
Ele estava sozinho no veículo e voltava da casa da mãe, em Anápolis. Encontrava-se a caminho de Ribeirão Preto, onde morava.
Doutor pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) na área de informação tecnológica e estratégica, Leonardo era professor e pesquisador da USP de Ribeirão Preto no curso de biblioteconomia e ciência da computação.