PCDF divulga foto de jovem que fingiu ser cliente para roubar farmácia

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) divulgou, nesta segunda-feira (20/12), imagens do homem que fingiu comprar uma pomada e acabou assaltando uma farmácia, em Vicente Pires. O crime ocorreu em novembro e, desde então, os investigadores da corporação estão à procura do suspeito. A PCDF pede para aqueles que tiverem informações sobre o paradeiro de Daniel Pereira de Oliveira (foto em destaque), de 19 anos, forneçam os dados e a localização por meio do Disque Denúncia, no telefone 197.
 
O crime aconteceu em 24 de novembro e foi captado por câmeras de segurança da farmácia. Conforme revelou a atendente do local à 38ª DP, o homem chegou ao estabelecimento pedindo uma pomada para ferimentos, pois estava com o joelho e o cotovelo ralados.
 
Quando a funcionária foi até o caixa, o criminoso a encurralou e mostrou um revólver na cintura. Daniel, então, ordenou que a atendente entregasse todo o dinheiro que tinha na farmácia, além de celulares. Cerca de R$ 200 foram levados.
 
Mandado de prisão em aberto
 
Daniel tem um mandado de prisão temporária em aberto. Nesta segunda, a 38ª DP, com o apoio da Divisão de Operações Especiais (DOE), deflagrou a operação Kléftis, visando ao cumprimento da ordem judicial, além de busca e apreensão contra o autor do roubo na farmácia.
 
A investigação apontou que Daniel residia em uma invasão na QR 605 de Samambaia. Na operação desta manhã, o autor não foi encontrado no local, mas, durante as buscas, os policiais encontraram a bermuda utilizada no dia do crime.
 
Daniel acumula passagens por roubo, associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo, todos praticados em Goiás. Além das práticas de rixa, lesão corporal e porte de arma branca, estes praticados no DF.
 
Segundo os investigadores, a divulgação do nome e da imagem do suspeito também é importante para que outras vítimas dele o reconheçam.
 
Pelo crime praticado na farmácia, o autor foi indiciado por roubo circunstanciado pelo emprego de arma de fogo e, caso condenado, pode alcançar 16 anos de prisão.