De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Saúde em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (23/12), entre 16 e 22 de dezembro, o DF teve 91,6 mil doses aplicadas, sendo 4,5 mil como primeira dose, 32,7 mil como segunda e 54,2 mil como dose de reforço – dos vacinados com o reforço, 33,8 mil se imunizaram nos dois últimos dias.
Após a antecipação para 4 meses, 693.478 moradores do Distrito Federal tornaram-se aptos a receber a dose de reforço. A exceção ao novo intervalo se aplica a gestantes e puérperas. Esse público deve receber a dose de reforço ainda com cinco meses de intervalo entre a 2ª e 3ª doses.
“Não vai faltar dose. O Distrito Federal tem doses o suficiente para manter os postos abastecidos. Situações pontuais podem acontecer tendo em vista que a população pode procurar mais uma unidade ou outra. Mas as unidades estão abastecidas e têm doses suficientes para serem remanejadas”, afirmou o diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos.
Ômicron
Nessa quarta (22/12), a Secretaria de Saúde (SES-DF) confirmou mais um caso da variante Ômicron no Distrito Federal. A cepa foi identificada em uma passageira que chegou de Kingston, no Canadá, com idade entre 20 e 29 anos. De acordo com a pasta, a mulher tomou uma dose do imunizante da Pfizer e uma dose de reforço da Moderna. Ela chegou no último dia 10 depois de sair de Toronto e passar pelo Panamá, em conexão.
A coleta do material genético foi feita no dia da chegada a Brasília, na rede privada, e aferiu contaminação por Covid-19. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) partiu para o sequenciamento genético do vírus e atestou a infecção pela Ômicron.
É o 17º caso da cepa no Distrito Federal. Destes, 14 vieram do México, 2 da África do Sul e 1 do Canadá. Três pacientes foram curados.