Segundo a Polícia Civil do DF (PCDF), as investigações começaram após denúncias anônimas levadas aos agentes da Seção de Repressão às Drogas da unidade policial. A dica informava que o massagista e depilador masculino na realidade, vendia cocaína no estabelecimento.
“O investigado exercia as atividades de massoterapeuta para encobrir o comércio ilícito de drogas que realizava, bem como justificar a alta rotatividade de pessoas na sua residência”, informou a PCDF. Após a denúncia, os agentes fizeram campanas em frente ao local de trabalho do suspeito.
Durante o monitoramento, os policiais viram uma pessoa que ia entrar no prédio e a abordaram. O cliente informou às autoridades que pretendia comprar cocaína e deu o endereço exato do traficante. Depois disso, os policiais foram ao apartamento do depilador e, assim que ele abriu a porta, foi possível ver uma porção de droga.
Depois de abrir a porta de casa para os agentes, o massoterapeuta colaborou com os policiais e apontou os locais onde tinha mais drogas escondidas. O suspeito confessou que comercializava os entorpecentes, mas afirmou que a quantidade de droga encontrada era para uso pessoal.
O depilador disse ainda que passou a traficar devido à crise financeira e buscava ajudar a mãe, que seria vítima de um câncer. Ele usava as redes sociais para entrar em contato com os interessados.
Segundo a PCDF, os principais clientes do massagista eram pessoas “com certa condição financeira que não desejavam se expor procurando drogas em locais conhecidos como bocas de fumo, normalmente situadas em locais em que podem ser vistas e com isso ter problemas de ver sua imagem ligada as drogas”.
A polícia encontrou com o suspeito R$ 500, nove porções de cocaína em pó, uma porção de cocaína em pedra, Cetamin – usado para produzir a droga ketamina -, dois frascos de ketamina, uma balança de precisão e uma máquina de cartão de crédito.