24/01/2022 às 16h12min - Atualizada em 24/01/2022 às 16h12min

Polícia identifica mulher encontrada morta em matagal no DF; vítima estava nua e gritou por socorro

Segundo investigadores, corpo é de Eliuda Velozo, de 35 anos. Caso ocorreu em Santa Maria e é investigado como feminicídio; polícia suspeita que ela sofreu violência sexual.

A Polícia Civil do Distrito Federal identificou, nesta segunda-feira (24), a mulher encontrada morta em um matagal de Santa Maria, no sábado (22). Segundo a corporação, trata-se de Eliuda Velozo, de 35 anos, natural do Maranhão. A informação foi confirmada pela delegada Claudia Alcântara, da 33ª Delegacia de Polícia.
 

O caso é tratado como feminicídio. Os investigadores apuram se a vítima sofreu violência sexual, já que ela foi encontrada nua. Até a última atualização desta reportagem, ninguém tinha sido preso.
 
A delegada Cláudia Alcântara disse que testemunhas contaram que a vítima gritou e pediu socorro antes de ser morta.
 
"O matagal em que ela foi encontrada fica atrás de uma residência. A pessoa que acionou a polícia escutou os gritos e até pensou que seria uma criança que pedia ajuda, mas, na verdade, era a mulher", afirmou.
 
O Corpo de Bombeiros foi ao local do pedido de socorro, mas a equipe já encontrou a vítima sem vida. A corporação informou que ela estava sem sinais vitais e com uma lesão na cabeça.
 
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a mulher veio do Maranhão para morar em Brasília, com um homem, há dois anos. Os investigadores afirmam que o companheiro dela foi preso e Eliuda começou um relacionamento com outra pessoa.
 
A família dela foi avisada sobre a morte, no entanto, informou que não tem dinheiro para vir à capital fazer os trâmites do velório e enterro.
 
Feminicídio
A delegada pediu ao Instituto Médico Legal (IML) para verificar a possibilidade de estupro. "Acreditamos que possa ter ocorrido algum tipo de violência sexual ou pelo menos tentativa", disse.
 
A Polícia Civil também trabalha com a possibilidade de o crime ter sido cometido por um homem que estava com a vítima antes do assassinato. De acordo com a delegada, no dia do ataque, uma testemunha viu Eliuza com ele, em uma distribuidora de bebidas.


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