O caso é tratado como feminicídio. Os investigadores apuram se a vítima sofreu violência sexual, já que ela foi encontrada nua. Até a última atualização desta reportagem, ninguém tinha sido preso.
A delegada Cláudia Alcântara disse que testemunhas contaram que a vítima gritou e pediu socorro antes de ser morta.
"O matagal em que ela foi encontrada fica atrás de uma residência. A pessoa que acionou a polícia escutou os gritos e até pensou que seria uma criança que pedia ajuda, mas, na verdade, era a mulher", afirmou.
O Corpo de Bombeiros foi ao local do pedido de socorro, mas a equipe já encontrou a vítima sem vida. A corporação informou que ela estava sem sinais vitais e com uma lesão na cabeça.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a mulher veio do Maranhão para morar em Brasília, com um homem, há dois anos. Os investigadores afirmam que o companheiro dela foi preso e Eliuda começou um relacionamento com outra pessoa.
A família dela foi avisada sobre a morte, no entanto, informou que não tem dinheiro para vir à capital fazer os trâmites do velório e enterro.
Feminicídio
A delegada pediu ao Instituto Médico Legal (IML) para verificar a possibilidade de estupro. "Acreditamos que possa ter ocorrido algum tipo de violência sexual ou pelo menos tentativa", disse.
A Polícia Civil também trabalha com a possibilidade de o crime ter sido cometido por um homem que estava com a vítima antes do assassinato. De acordo com a delegada, no dia do ataque, uma testemunha viu Eliuza com ele, em uma distribuidora de bebidas.