Rio de Janeiro – Embalado pela bateria da atual campeã, a Unidos do Viradouro, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), entregou, nesta quinta-feira (24/2), a Marquês de Sapucaí para o desfile das escolas de samba em abril.
O projeto de revitalização do Sambódromo é avaliado em R$ 26 milhões – com R$ 16 milhões vindos de Parceria Público Privada e investidos em iluminação cenográfica para a apresentação das agremiações.
O prefeito garantiu que o Carnaval na Sapucaí acontecerá a partir do dia 20 de abril – o adiamento da folia se deu pelo aumento de casos de Covid-19. “Vamos ter uma linda festa. Será, mais uma vez, o maior espetáculo da Terra”, comemorou.
Selminha Sorriso, porta-bandeira da Beija-Flor de Nilópolis, deu o tom da emoção. “É um um dos dias mais felizes da minha vida. O Sambódromo e o samba estão vivos”, declarou ela, que há 33 anos faz parte do evento.
Para comemorar a realização da festa, que não aconteceu no ano passado por causa da pandemia do coronavírus, um casal de mestre-sala e porta-bandeira e um de passistas de cada escola abrilhantaram o Sambódromo.
“Espero que dê tudo certo e esse ano a gente possa brincar o Carnaval do jeito que tem que ser. O coração já está muito acelerado com a expectativa”, afirmou Isabelle Ferreira, 16, passista da Imperatriz e primeira a desfilar.
A empolgação também tomou conta do mestre-sala da Mocidade Independente de Padre Miguel, Diogo Jesus. “É uma responsabilidade de voltar e fazer um lindo espetáculo. É a maior festa a céu aberta do mundo. Muito orgulho, vamos exaltar nossa cultura “, disse.
O Grupo Especial, que reúne mais público, começa a entrar na avenida com a Imperatriz Leopoldinense no dia 22 de abril. Na sequência, apresentam-se Mangueira, Salgueiro, São Clemente, Viradouro e Beija-Flor.
Já no dia 23/4, será a Paraíso do Tuiuti quem abre a folia, seguida por Portela, Mocidade Independente, Unidos da Tijuca, Grande Rio e Vila Isabel.