A decisão de Temer foi confirmada pela Presidência da República, meio meio a críticas da oposição e até de aliados, como o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia.
A revogação ocorreu por meio de uma edição extraordinária do Diário Oficial da União. O reforço na segurança foi para conter o protesto violento de ontem (24), na Esplanada dos Ministério, e para evitar novos casos.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, já havia declarado que o ato poderia ser revogado caso não houvesse foco de resistência ou possibilidade de o vandalismo ser repetido nos próximos dias. Ainda segundo ele, a decisão de Temer ao convocar as Forças Armadas foi ‘grande acerto’.
O ato, convocado por centrais sindicais, pedia a renúncia do presidente. Logo no início do movimento houve confronto com os policiais militares na Esplanada dos Ministérios. Houve vandalismo e atos de violência por parte dos ‘manifestantes’. Ao fim da baderna, havia 49 pessoas feridas e outras sete presas. Prédios foram depredados, pontos de ônibus destruídos, fogo ateado em banheiros químicos, entre outras depredações.