20/06/2022 às 05h35min - Atualizada em 20/06/2022 às 05h35min

PF encontra lancha em que Dom e Bruno viajavam antes de morrer

Cinco outros suspeitos de envolvimento na ocultação dos corpos também foram identificados pela força-tarefa

A força-tarefa que investiga a morte do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira informou ter encontrado, neste domingo (19/6), o barco em que a dupla estava no momento em que foi executada.
 
Militares da Marinha, bombeiros e policiais militares localizaram a embarcação, afundada pelos suspeitos depois que Dom e Bruno foram mortos. De acordo com a Polícia Civil, a lancha estava “emborcada com seis sacos de areia para dificultar a flutuação” a cerca de 20 metros de profundidade e a 30 metros da margem do rio Itacoaí, perto da comunidade Cachoeira.
 
O local foi indicado pelo suspeito Jeferson da Silva Lima, conhecido como Pelado da Dinha. A partir de agora, ela será levada para Atalaia do Norte (AM), onde será submetida à perícia. De acordo o delegado Alex Perez, titular da 50ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Atalaia do Norte, foram quase cinco horas de operação.
 
“Além do casco da lancha, também foram encontrados um motor Yamaha 40 hp, 4 tambores que eram de propriedade do Bruno, sendo 3 em terra firme e 1 submerso”, informou a nota da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).
 
Três pessoas já estão presas pelos assassinatos: os irmãos Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado”, que confessou o crime, e Oseney da Costa de Oliveira, ou Dos Santos, além de Jeferson da Silva Lima, que se entregou à polícia nesse sábado (18/6).
 
A Polícia Federal (PF) também identificou cinco novos suspeitos de terem participado da ocultação dos cadáveres, que não tiveram os nomes divulgados.
 
O exame médico-legal, realizado pelos peritos da PF, indica que a morte de Dom Phillips foi causada por traumatismo toracoabdominal por disparo de arma de fogo com munição típica de caça. Foram identificados “múltiplos balins” (múltiplos projéteis de arma de fogo), ocasionando lesões na região abdominal e torácica. Ele foi atingido com um tiro.
 
A morte de Bruno Pereira foi causada, segundo os peritos, por traumatismo toracoabdominal e craniano por disparos de arma de fogo com munição típica de caça, “que ocasionaram lesões no tórax/abdômen (2 tiros) e face/crânio (1 tiro).”


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