28/06/2022 às 07h01min - Atualizada em 28/06/2022 às 07h01min

PCDF investiga grupo que se passou por PMs e expulsou morador de lote

Segundo o denunciante, os homens apresentaram supostos documentos de posse do terreno, mas não deixaram que os papéis fossem examinados

Sob a mira de armas de fogo, um serralheiro de 49 anos diz ter sido foi expulso de um lote de sua propriedade, no Itapoã. Armados, homens invadiram o terreno e mandaram que o morador retirasse todos os pertences pessoais do local, sob o argumento de que seriam “policiais militares”. Assustada, a vítima registrou ocorrência na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá).
 
De acordo com o denunciante, ele comprou o espaço em 2013 e pagou cerca de R$ 350 mil. Em troca, recebeu documentos como a cessão de direitos, já que a região ainda não possui imóveis residenciais escriturados. “Eu havia deixado um amigo tomando conta e, quando e já me preparava para fazer a mudança, fui abordado por esses homens”, disse.
 
Segundo o trabalhador, eles apresentaram supostos documentos de propriedade do terreno, mas não deixaram que os papéis fossem examinados. “Com medo de levar um tiro, acabei saindo e minhas coisas ficaram no meio da rua. Usaram a ameaça de que eram policiais e que eu iria me arrepender caso não deixasse o lugar imediatamente”, desabafou.
Mais ameaças
A confusão acabou na delegacia e, na unidade, a vítima contou ter sido novamente ameaçada pelos homens que teriam invadido sua propriedade. “Falaram que eu não voltaria a ver meus filhos se não deixasse o caso como está”, relatou. O morador destacou que a ação dos homens lembra a de uma milícia.
 
O registro policial está em apuração na PCDF, mas a vítima pretende ingressar na Justiça cível para pedir a reintegração de posse da gleba. Segundo ele, o lote já está servindo para abrigar uma construção em andamento. A reportagem não conseguiu localizar os suspeitos denunciados pelo homem.


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