Está marcado para a manhã desta sexta-feira (19/8), no cemitério do Gama, o velório de Ary Filgueira. Familiares e amigos podem se despedir do jornalista a partir das 8h30 no templo ecumênico do local, com o enterro marcado para as 11h.
Ary Filgueira morreu aos 48 anos, no início da manhã desta quinta (18/8) em consequência de problemas respiratórios. Foram 15 dias de internação em uma unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) para tratar uma infecção.
O jornalista começou a sentir uma dor de garganta e o quadro evoluiu para feridas que se empalharam pelo corpo e pelos órgãos internos. O morador do Gama lutava contra uma pneumonia grave e uma virose não identificada quando procurou atendimento médico.
O jornalista integrou a equipe de reportagem do Metrópoles. Também trabalhou no Jornal de Brasília, no Correio Braziliense e na revista Isto é. Ary atuou, ainda, no Governo do Distrito Federal (GDF) e na assessoria da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). Atualmente, produzia matérias para o portal Diário do Poder.
Em 2010, Ary recebeu o prêmio Imprensa Embratel ao produzir série de reportagens sobre o desaparecimento de sete jovens no Entorno do DF, todos vítimas de Ademar de Jesus Silva, conhecido como Maníaco de Luziânia . O jornalista ganhou na categoria Centro-Oeste.
Luto
Nas redes sociais, parentes, amigos e conhecidos de Ary Filgueira lamentaram a partida precoce do jornalista. Os colegas aproveitaram para prestar homenagens ao repórter.
“Perdemos o Ary, que triste. Juntos vivemos momentos inesquecíveis, não dá nem pra acreditar. Os bons partindo sem aviso prévio. Gama em luto”, comentou um amigo.
A fotógrafa Sheyla Leal aproveitou para relembrar a atuação de Ary no jornalismo investigativo. “Está difícil de acreditar que o Ary partiu tão cedo. Era o tipo de cara que fazia tudo com muita paixão… Achava que ele parecia mais um detetive do que um jornalista, pois tinha um faro incrível para investigação. É um amigo que levarei eternamente em meu coração”, escreveu.
“Partiu muito novo, lembro dele ainda antes de fazer jornalismo, trabalhando conosco cheio de entusiasmo”, lamentou outro colega de profissão.