A Justiça de Goiás manteve a prisão do policial civil que atirou contra um bombeiro durante briga de trânsito. O caso ocorreu na sexta-feira (3), em Goiânia. O pedido de soltura de Antonio Asevedo Costa foi negado em audiência de custódia neste sábado (4).
Na decisão, a juíza Luciane Cristina Duarte da Silva converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva. A magistrada considerou que a conduta dele foi “de alta gravidade” por demonstrar “total desprezo à vida humana”.
“É necessária a segregação cautelar da liberdade do autuado para impedir a reiteração criminosa e consequentemente resguardar o meio social”, disse na decisão.
A juíza acrescentou que “permitir que o autuado permaneça solto acarretaria grande abalo à ordem social, além de um forte sentimento de impunidade, gerando descrédito das instituições constitucionais”
O escrivão da Polícia Civil aposentado Antonio Asevedo Costa foi preso após atirar contra o sargento dos bombeiros Ricardo de Matos Ferreira durante uma briga de trânsito. Imagens de câmera de segurança mostram toda a dinâmica do crime.
O bombeiro chega no posto pilotando uma moto e desce no local. O policial o segue em uma caminhonete preta e sai do veículo. Ele dá um tapa no capacete do motociclista. Logo em seguida, o filho do escrivão agride a vítima com socos e chutes.
O bombeiro chega a cair e continua sendo agredido. Após sucessão de chutes, socos e agarrões, ele saca a arma e atira contra o filho do policial. Há troca de tiros e o bombeiro acaba sendo atingido por dois tiros. Ele passou por cirurgia e recebeu alta.