13/06/2017 às 16h13min - Atualizada em 13/06/2017 às 16h13min

Agilidade da Polícia garante recuperação de dinheiro roubado em assalto a banco em Gurupi

Agora Tocantins.

Em resposta à ação da quadrilha que assaltou uma agência do Banco do Brasil em Gurupi, na noite de domingo, 11, efetuando disparos, fazendo reféns e assustando moradores da cidade; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Glauber Oliveira Santos, e o delegado-diretor de Operações Especiais Rildo Barreira, estiveram em Gurupi para uma coletiva de esclarecimentos sobre os resultados da ação. O atendimento à imprensa ocorreu na manhã desta segunda-feira, 12, na Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic).

A agilidade da equipe foi ressaltada pelo delegado Rildo, sendo que isso resultou na recuperação de todo o dinheiro roubado, localizado em uma estrada vicinal perto de Cariri do Tocantins. “As polícias Militar e Civil fizeram um cerco nas principais saídas da cidade. Sabemos que essa quadrilha Novo Cangaço faz os reféns e depois solta, então fizemos um cerco fechando todas as saídas. Por meio de um estudo prévio, nos mobilizamos e, com isso, os assaltantes depararam com a barreira policial. Eles saíram do veículo e adentraram no mato, até o momento não conseguimos prender ninguém, mas o patrimônio foi todo recuperado”, explicou.

O delegado Rildo destacou ainda que a investigação irá continuar. “Essa operação conta com aproximadamente 120 policiais civis e militares, incluindo agentes do Estado de Goiás”, informou.

Segundo informações da Polícia, a cidade está tendo reforço com a ajuda de policiais de outras cidades e do Estado de Goiás. Também estão contando com a ajuda de um helicóptero da Polícia de Goiás, para auxiliar na captura dos bandidos.

Devido à interação entre as polícias, o coronel Glauber Oliveira ressaltou que já tem alguns suspeitos e que uma média de 20 bandidos participou dessa ação. “Fomos avisados desse crime, dessa modalidade que o povo chama de Novo Cangaço, por volta das 22h30. Imediatamente, adotamos o plano de cerco e o bloqueio, que é uma modalidade adotada com a Polícia Civil do Tocantins. Fizemos cerco por toda a cidade, optamos por esperar os bandidos saírem de dentro da cidade, com tudo planejado previamente, temos cadastradas todas as possíveis vias de rotas de fuga dos bandidos, tanto é, que nos deparamos com eles na saída de Cariri”, esclareceu.

Segundo o coronel, quando os bandidos avistaram a barreira policial, eles abandonaram o caminhão e os carros que estavam fazendo a escolta do caminhão e fugiram para a mata.

Ele explicou que a preocupação, das polícias Militar e Civil, é a integridade física do cidadão de bem; o patrimônio vem em segundo lugar. Por esse motivo, a opção de não trocar tiros dentro da cidade durante a ação.

Entenda

O assalto foi praticado em uma agência do Banco do Brasil no centro de Gurupi, na noite de domingo, por volta das 22h40. O grupo realizou vários disparos de arma de fogo em regiões da cidade e fizeram alguns reféns. Em seguida, explodiram o caixa eletrônico, incendiaram quatro veículos, sendo três carros e uma moto, que estavam estacionados nas proximidades do banco.

Em fuga, os criminosos, efetuaram um disparo de arma de fogo que atingiu uma mulher de 36 anos no ombro. A vítima foi conduzida ao Hospital pelos bombeiros. Já os reféns foram soltos logo em seguida, em uma estrada vicinal chamada Baliza.

Durante patrulhamento, a PM localizou um caminhão baú, Mercedes Bens, cor vermelha, placa de Goiânia (GO), com explosivos, caixas e sacolas com dinheiro roubado da agência, contabilizando cerca de R$ 5,4 milhões. Além do caminhão, foram encontradas e apreendidas também duas caminhonetes, uma Amarok de cor cinza, com placa de Teresina (PI) e uma Toyota Hilux de cor prata, com placa de Mossoró (RN), uma delas apreendida com explosivos e, na outra, os policiais localizaram também uma pistola e alguns projéteis de outras armas de fogo.

Os veículos foram abandonados próximos à cidade de Cariri. A partir do conhecimento da ação, foram encaminhados reforços das equipes da Polícia Militar das cidades vizinhas, bem como da Capital, que continuam fazendo buscas na região com o objetivo de localizar os criminosos. As equipes especializadas da PM, do Batalhão de Choque (BPChoque) e da Companhia de Operações Especiais (Cioe) também reforçam a ação.


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