Desde a Quarta-feira (5/04) um perfil fake postou um stories anunciando um suposto massacre no CEF 316, em Santa Maria Norte. Pais de alunos, preocupados chamam à atenção das autoridades públicas, para esse tipo de publicações que aflige a todos, tendo em vista a onda de atentados recentemente em São Paulo e em Santa Catarina no decorrer da semana passada.
O que está por trás da violência contra as escolas
Uma espécie de violência periódica que ocorre nas escolas dos Estados Unidos da América começou a acontecer também no Brasil desde o início dos anos 2000; são ataques violentos, realizados por estudantes, com ou sem armas de fogo, que deixam mortes e, claro, grande trauma e um cenário de muita insegurança na rotina da comunidade escolar.
Sem medo de errar, afirmo aqui com todas as letras que, os ataques se repetem, devido a visibilidade que esses casos acabam tendo. A partir do momento que você divulga, que você traz muita visibilidade para essa situação, de uma determinada forma, você acaba estimulando casos semelhantes.
Assim que a notícia começou a circular, a gente começou a ver, em vários veículos, vídeos do momento da agressão.
Esse tipo de exibição é extremamente prejudicial, porque acaba estimulando novas ações dessa modalidade de crime, em que os autores deveriam ser responsabilizados e punidos, indiferente do número de vítimas.
Notícias fatos dessa natureza, é como você dar a notícias de um ladrão pé de chinelo ou ladrão de galinha. “o cara é um bandido zero a esquerda. Porém, no dia em que vê sua foto estampada no jornal ou na matéria de um portal, nas telas dos telejornais que buscam IBOPE através do SENSACIONALISMO que os apresentadores fazem em torno do atentado, fazendo com que da noite para o dia, o DELINQUENTE vire celebridade no mundo do crime.
Enquanto supostos “especialistas” gastam horas na TV e inúmeras linhas nas páginas dos jornais falando abobrinha sobre o caso, o Jornalista deveria se conscientizar de que, “Não é recomendado ao redator, repórter ou a qualquer profissional de comunicação ficar colocando o nome, colocando a imagem do agressor, em matérias dessa natureza, porque a visibilidade que essa pessoa conquista pode ser usada como uma forma de vangloriar o autor, de valorizar o ato”.