Selo de qualidade para o sucesso do aleitamento materno. Esse é o objetivo de processo iniciado nesta semana, pelo Hospital Regional de Santa Maria — HRSM, para obter, até o final deste ano, certificação do Ministério da Saúde.
Trata-se do selo Iniciativa Hospital Amigo da Criança — IHAC —, que é concedido aos hospitais que cumprem os 10 passos instituídos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância — Unicef — e pela Organização Mundial de Saúde — OMS.
O processo foi deslanchado com o primeiro procedimento para a obtenção do certificado. Nessa terça-feira (25), houve a indicação da fisioterapeuta brasiliense Geiselle Cruz, 31 anos, especializada em saúde da mulher, para o cargo de coordenadora da Comissão do Projeto IHAC. Além dela, devem fazer parte de 10 a 15 profissionais envolvidos com, o tema no HRSM, que é administrado desde 2109 pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal — IgesDF.
“Convido a todos para conhecer um pouco deste projeto de obtenção do Selo IHAC porque vai melhorar o atendimento das mães e bebês promovendo um aleitamento de qualidade, a começar por um parto mais humanizado”, recomendou.
“Leite materno é vida”, reforçou a enfermeira brasiliense Maria Helena Santos, 29 anos, chefe do Banco de Leite do HRSM. “Para conseguir o selo, é necessária a participação de todos, desde os trabalhadores até os dirigentes do Hospital”,
Cuidados e alimentação
Para ser Amigo da Criança, o hospital deve também cuidar da mulher durante o pré-parto, o parto e o pós-parto, garantir livre acesso à mãe e ao pai e a permanência deles junto ao recém-nascido internado, durante 24 horas.
Outra exigência é cumprir as regras da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças na Primeira Infância — NBCAL. É um conjunto de regulamentações sobre a promoção comercial e a rotulagem de alimentos e produtos destinados a recém-nascidos e crianças de até três anos de idade, a exemplo de papinhas, chupetas e mamadeiras.
“O objetivo da NBCAL é assegurar o uso apropriado desses produtos, de forma que não haja interferência na prática do aleitamento materno”, explicou a chefe do Banco de Leite.