O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, anunciou, neste domingo (10/9), o repasse de R$ 741 milhões para as regiões afetadas pelas fortes chuvas causadas pela passagem de um ciclone extratropical na região Sul do país, especialmente no Rio Grande do Sul. “Temos três prioridades: salvar vidas, reconstruir as cidades e recuperar a economia”, disse.
“O presidente Lula nos orientou para [dar] prioridade absoluta, prioridade máxima nesta parceria com a população e com a região”, afirmou Alckmin, que sobrevoou os municípios da região do Vale do Taquari, que concentra os maiores estragos.
O vice presidente viajou acompanhado de uma comitiva de ministros que conta com Nísia Trindade, da Saúde; Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima; Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social; José Múcio, da Defesa; Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; Waldez Góes, da Integração e do Desenvolvimento Regional; Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; Jader Filho, das Cidades; além do governador do estado, Eduardo Leite (PSDB).
A pasta de Cidades será a que destinará o maior montante de recursos: R$ 195 milhões voltados para a construção de moradias. Seguido pela Integração, que irá investir R$ 185 milhões para dar apoio humanitário, bem como para a reconstrução dos municípios atingidos.
O governo federal também deve reconstruir unidades básicas de saúde (UBS), uma ponte na BR-116 sobre o Rio das Antas e a Secom, junto à Telebrás, trabalharam para restabelecer o serviço de telefonia na região, com a transferência de 13 terminais de satélite.
Segundo informe da Defesa Civil, subiu para 43 o número de mortos pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul, totalizando 44 óbitos, com uma morte confirmada em Santa Catarina. A vítima residia na cidade de Cruzeiro do Sul. Seguem desaparecidas 46 pessoas, com a maioria no município de Muçum, a mais atingida pelas chuvas. Lajeado e Arroio do Meio registram oito desaparecidos cada.