30/10/2023 às 07h00min - Atualizada em 30/10/2023 às 07h00min

Pesquisa: 76% dos brasileiros veem o Hamas como grupo terrorista

Pesquisa Genial/Quaest mostra ainda que 61% consideram que resposta de Israel ao Hamas é injustificável. Para 77%, Brasil deve ficar neutro

Foto reprodução.

 
Pesquisa Genial/Quaest divulgada neste sábado (28/10) mostra que a maioria dos brasileiros (76%) considera que o Hamas deve ser classificado como um grupo terrorista, e não de resistência (10%). Outros 14% não souberam ou não responderam.

A pesquisa avalia a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante do conflito e traz um bloco sobre a atuação desejável para o Brasil neste conflito internacional.

O levantamento fez uma segmentação conforme o voto declarado no segundo turno das eleições de 2022. Entre eleitores do presidente Lula (PT), 71% classificam o Hamas como terrorista. Já entre eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), esse percentual sobe para 84%. Entre os que votaram em branco, nulo ou não votaram em 2022, o número é 70%.

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Sobre a posição do governo brasileiro em não classificar o grupo Hamas como terrorista, 57% consideram que o Brasil está errado e 26%, que está certo. Outros 17% não responderam.

No que se refere à resposta de Israel aos ataques do Hamas, 61% consideram que ela é injustificável e 30% entendem que ela é justificável. Não souberam ou não responderam 9%.

A Quaest também perguntou aos entrevistados sobre qual deveria ser o posicionamento do Brasil diante do conflito. Para 77%, o Brasil deveria permanecer neutro, enquanto 17% defendem que o país tome um lado. Os 6% restantes não souberam responder.

Segmentação por religião
Em diferentes graus, a classificação do Hamas como terrorista é majoritária entre católicos e evangélicos, assim como entre os que se identificam como esquerda, centro e direita.

Da mesma forma, a resposta de Israel não se justifica para a maioria de católicos, evangélicos, esquerda, centro e direita.

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A Quaest realizou 2.000 entrevistas presenciais de 19 a 22 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiança, 95%.


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