O centro cirúrgico do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) está próximo de ser utilizado em sua capacidade máxima. Com o término dos serviços de reforma, que estão em andamento, as oito salas estarão preparadas para a realização de procedimentos. Hoje, três estão em atividade, permitindo à unidade fazer de 200 a 250 operações, sendo metade de eletivas e metade de urgência. A expectativa é que a capacidade do centro cirúrgico seja duplicada, em conjunto com o reforço de recursos humanos – outra área atualmente sob atenção da Secretaria de Saúde (SES-DF).
A unidade passou por melhorias estruturais nas paredes, pisos, teto e redes elétricas e hidráulicas nas oito salas, além da instalação de novos aparelhos de ar-condicionado. Os serviços foram executados por meio do contrato de manutenção. A ativação de todas as salas também será possível graças à recente aquisição do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SES-DF, de equipamentos de anestesia e de iluminação. Só faltam mobiliários para a conclusão do serviços, cuja chegada está prevista ainda neste mês.
“Precisamos dessas salas cirúrgicas para dar mais celeridade ao tratamento dos pacientes”, afirma a diretora substituta do Hran, Katianny Araújo. A médica ressalta que a unidade é referência no Distrito Federal para cirurgias plásticas reparadoras, bariátricas, metabólicas e a pacientes com lábio leporino, além de atender casos diversos, como urologia, oncologia, hérnias e diversos tipos de cirurgias torácicas. Ao todo, o hospital abriga 14 especialidades cirúrgicas.
O gerente de Apoio Operacional do Hran, Rafael Wender, destaca a adoção de soluções modernas para facilitar o dia a dia das cirurgias. É o caso dos acessos a oxigênio, ar comprimido e vácuo: ao invés do tradicional modelo atrás do leito, os bocais estão em uma torre acima do leito. “A equipe tem mais liberdade para transitar em volta do paciente sem ter aquelas mangueiras vindo da parede”, detalha. Dependendo da cirurgia, nove profissionais ou mais trabalham juntos.
A parte mais recente a ser entregue foi a sala de recuperação, onde até nove pacientes podem ser mantidos em observação pelas equipes de apoio. Nesse caso, além das melhorias físicas, houve a separação definitiva do setor onde outros pacientes aguardavam cirurgias, uma medida indicada para reduzir as possibilidades de contaminação.
“Toda a estrutura é completa para que não haja qualquer risco ao paciente”, explica a supervisora do Centro Cirúrgico, Regina Vieira. As mudanças físicas facilitam também os serviços de limpeza.
*Com informações da Secretaria de Saúde