Em meio a intensificação da operação terrestre na Faixa de Gaza, as Forças de Defesa de Israel afirmaram, nesta terça-feira (31/10), que atingiram cerca de 300 alvos do grupo extremista Hamas, incluindo postos de lançamento de foguetes, complexos militares dentro de túneis subterrâneos e mísseis antitanques.
"Durante as operações terrestres das forças, os soldados tiveram vários confrontos com células terroristas que dispararam mísseis antitanques e metralhadoras contra eles. Os soldados mataram terroristas e direcionaram as forças aéreas para ataques em tempo real contra alvos e infraestruturas terroristas", afirmaram as autoridades israelenses, em comunicado.
Desde 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel de surpresa, cerca de 1,4 mil israelenses morreram e mais de 8,5 mil pessoas, incluindo 3.542 menores de idade, foram mortos na Faixa de Gaza por causa de bombardeios israelenses.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, descartou, na segunda-feira (30/10), a possibilidade de cessar-fogo na Faixa de Gaza — medida reivindicada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e por líderes internacionais para diminuir o impacto a população civil e viabilizar a chegada de ajuda humanitária suficiente.
"Os chamados para um cessar-fogo são chamados para Israel se render ao Hamas. Isso não vai acontecer", afirmou Netanyahu. Os Estados Unidos, principal aliado de Israel, concordaram que um cessar-fogo não era "a resposta adequada no momento", mas propuseram "pausas humanitárias", segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby.