09/02/2024 às 06h41min - Atualizada em 09/02/2024 às 06h41min

Mourão critica inquérito e diz que PF está buscando "pelo em ovo"

Ex-vice-presidente se refere a operação da PF deflagrada nesta quinta (8) que apura tentativa de golpe nas eleições de 2022

​Na avaliação do senador, a operação "está sendo misturada" com outras investigações - (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)

O senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) se manifestou pelas redes sociais sobre a operação da Polícia Federal desta quinta-feira (8/2). Na avaliação do general, os inquéritos buscam “pelo em ovo”.

“O país vive uma situação de não normalidade. Inquéritos eternos buscam ‘pelo em ovo’, atacando, sob a justificativa de uma pretensa tentativa de golpe de estado, a honra e a integridade de Chefes Militares que dedicaram toda uma vida ao Brasil”, escreveu Mourão em sua conta no X.

“Enquanto isso, os ladrões de colarinho branco são anistiados e a bandidagem comum aterroriza a população que vive sob o signo da total insegurança”, acrescentou o ex-vice-presidente de Jair Bolsonaro.

Durante sessão no Senado Federal, Mourão disse que a operação “está sendo misturada” com outras investigações. “Tudo está sendo misturado para alcançar indistintamente opositores políticos, inclusive o principal partido de oposição. O que se vislumbra nessa onda de apreensões deflagradas hoje é a intenção de caracterizar as manifestações da população como fruto de uma conspiração golpista, desqualificando toda e qualquer forma de protesto”, avaliou o senador.

A ex-ministra e senadora Damares Alves (Republicanos-DF) disse estar indignada mas não surpresa com a operação. “Enquanto um é ovacionado pelo povo, o outro tem a recepção que merece. Bolsonaro consegue reunir apoio espontaneamente, enquanto o outro, segundo denúncias, teve que coagir servidores para que comparecessem”, disse a parlamentar se referindo a Jair Bolsonaro (PL) e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Polícia Federal expediu hoje, ao todo, 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares.


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