Esta foto tirada da fronteira sul de Israel com a Faixa de Gaza mostra veículos do exército israelense circulando ao longo da fronteira com o território palestino em 16 de abril de 2024, em meio ao conflito em curso entre Israel e o grupo militante Hamas.
O Exército israelense disse, nesta terça-feira (16), que o Irã não sairá "ileso" do ataque sem precedentes ao território israelense no sábado.
"Não podemos ficar de braços cruzados diante de tal agressão, o Irã não escapará ileso", disse o porta-voz do Exército, Daniel Hagari, durante uma visita organizada pela imprensa a uma base no sul de Israel.
"Disparar 110 mísseis diretamente contra Israel não ficará impune. Responderemos no momento, local e maneira que determinarmos", acrescentou.
O Exército israelense mostrou a um grupo de jornalistas um dos mísseis interceptados durante o ataque iraniano e recuperado no mar Morto.
"A única intenção deles era matar e destruir vidas israelenses e Israel", disse outro porta-voz do Exército, Peter Lerner.
"Se [os mísseis e drones] não tivessem sido interceptados, a magnitude [dos danos] teria sido imensa", acrescentou.
Hagari, por sua vez, disse que enquanto o mundo falava sobre a "ameaça nuclear do Irã", Teerã estava "construindo uma ameaça convencional, com a intenção de criar um anel de fogo em torno de Israel".
O Irã lançou um ataque sem precedentes contra Israel na noite de sábado, em resposta ao bombardeio ao seu consulado em Damasco, capital síria, em 1º de abril, que atribuiu a Israel.
Israel alegou ter interceptado, com a ajuda dos Estados Unidos e de outros países aliados como França, Reino Unido, Jordânia e Arábia Saudita, quase todos os 350 drones e mísseis lançados pela República Islâmica contra o seu território.