26/06/2024 às 07h13min - Atualizada em 26/06/2024 às 07h13min

Dinheiro em espécie deixa de ser opção de pagamento em 52 linhas de ônibus

A partir de segunda-feira (1º), usuários desses coletivos poderão pagar suas passagens somente por meio de cartões bancários e de transporte

Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília

Passageiros de 52 linhas somente conseguirão pagar suas passagens por meio eletrônico, com o uso de cartões; também será possível fazer o pagamento por aproximação |
 
A partir desta segunda-feira (1º), 52 linhas de ônibus do sistema de transporte público coletivo do Distrito Federal vão deixar de receber pagamento em dinheiro. Esse número corresponde a cerca de 5,65% do total de linhas, que atualmente são 919. São 10 da Piracicabana, 15 da Pioneira, 7 da Urbi, 10 da Marechal e 10 da BsBus.

“A tarifa em dinheiro será extinta aos poucos, começando por essas linhas em que o pagamento em espécie já é usualmente pouco utilizado. A previsão é que, até final do ano, o dinheiro não esteja mais em circulação nas demais linhas”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.

Em 2023, o pagamento da passagem com dinheiro em espécie representava um montante de R$ 278,5 milhões, o equivalente a 31% do total de acessos

Os passageiros que utilizam essas linhas somente conseguirão pagar suas passagens por meio eletrônico – com o uso de cartões de transporte e bancários. Também será possível fazer o pagamento por aproximação por meio de smartphones, smartwatches ou pulseiras inteligentes.

Para recarregar, bem como solicitar um cartão de bilhetagem, os usuários dispõem de 128 postos de atendimento que aceitam o pagamento em dinheiro em espécie, cartões de crédito e débito. Quem utiliza o aplicativo BRB Mobilidade também pode adquirir créditos de transporte com o pagamento via Pix no próprio app.

Mais segurança e economia
A medida visa modernizar o sistema de transporte, além de garantir mais segurança e transparência tanto aos usuários quanto aos prestadores de serviços. Em 2023, o pagamento da passagem com dinheiro em espécie representava um montante de R$ 278,5 milhões, o equivalente a 31% do total de acessos.

Além de ser um atrativo para criminosos, a circulação de dinheiro nos ônibus significa prejuízo para os passageiros, já que a viagem paga em dinheiro não permite fazer a integração. Por meio dos cartões Mobilidade ou Vale-Transporte, o usuário pode realizar até três embarques no mesmo sentido (ida ou volta), no prazo de até três horas. Em vez de pagar três passagens, os deslocamentos podem ser realizados com a tarifa máxima de R$5,50.

Para saber que Confira   linhas deixarão de aceitar dinheiro em espécie, confira no link abaixo:

https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2024/06/Linhas-de-onibus.pdf
 
*Com informações da Semob


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