10/09/2024 às 08h04min - Atualizada em 10/09/2024 às 08h04min

Lula anuncia Macaé Evaristo como nova ministra dos Direitos Humanos

Macaé assume a pasta após demissão de Silvio Almeida, acusado de assédio sexual. Silvio nega as acusações. Lula convidou Macaé para o cargo em reunião no Palácio da Alvorada

​Presidente Lula recebeu a deputada estadual mineira Macaé Evaristo (PT) no Palácio da Alvorada, e a convidou para assumir o ministério dos Direitos Humanos - (crédito: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta segunda-feira (9/9) a deputada estadual mineira Macaé Evaristo (PT) como a nova ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania. Ela assume a pasta após a demissão de Silvio Almeida na última sexta-feira (6).

Macaé era a favorita ao cargo, e se reuniu com Lula na tarde de hoje, no Palácio da Alvorada. Ela foi convidada para o ministério, e aceitou prontamente. Pouco depois do encontro, o presidente anunciou a decisão nas redes sociais.

“Hoje convidei a deputada estadual Macaé Evaristo para assumir o ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Ela aceitou. Assinarei em breve sua nomeação. Seja bem-vinda e um ótimo trabalho”, escreveu o presidente em sua conta no Instagram, publicando ainda uma foto ao lado da deputada.

Silvio Almeida foi demitido por Lula na noite de sexta-feira, após escândalo envolvendo denúncias de assédio sexual contra o então ministro. Ele nega as acusações, e pediu a Lula que o demitisse para que pudesse trabalhar na sua defesa. Uma das vítimas apontadas é a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Carreira na Educação
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, assumiu a pasta interinamente após a demissão de Silvio. Macaé Evaristo era a favorita, e foi a primeira convidada por Lula. Macaé é professora e tem um histórico em cargos públicos ligados à educação, como na Secretaria de Educação de Belo Horizonte e na Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais.

Entre 2013 e 2014, Macaé atuou no Ministério da Educação (MEC) como secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Outros nomes também foram cotados pelo governo, como a ex-ministra de Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, e a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) – esta última, porém, segundo integrantes do governo, disse não ter interesse no cargo.


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