Ambulâncias chegam depois que uma explosão de dispositivo ocorreu durante o funeral de pessoas mortas quando centenas de dispositivos de pager explodiram em uma onda mortal em todo o Líbano no dia anterior, nos subúrbios ao sul de Beirute, em 18 de setembro de 2024. Uma segunda onda de explosões de dispositivos matou três pessoas em redutos do Hezbollah no Líbano em 18 de setembro, aumentando o temor de uma guerra total entre Israel e os militantes apoiados pelo Irã.
Tropas do exército de Israel vão se mover para o norte do país, na fronteira com o Líbano, de acordo com anúncio feito pelo governo de Benjamin Netanyahu, nesta quarta-feira (18/9). A mobilização ocorre um dia após militantes do grupo islamista Hezbollah serem atacados por meio de pagers — dispositivos para envio de mensagens —, que explodiram e mataram mais de 20 pessoas, na capital libanesa Beirute.
Para o Hezbollah, Israel é responsável por planejar o ataque. No entanto, o governo israelense não assumiu participação no ataque realizado na terça (17/9). Segundo o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, o "centro de gravidade" da guerra está se deslocando para enfrentamento ao grupo libanês Hezbollah.
"O centro de gravidade está se deslocando para o norte, recursos estão sendo alocados [para essa frente]", indicou Gallant em um comunicado emitido por seu gabinete, acrescentando que este é o "início de uma nova fase da guerra" que Israel e o movimento islamista Hamas travam há quase um ano na Faixa de Gaza.
Guerra contra Hamas
Uma possível guerra contra o grupo Hezbollah leverá Israel ao segundo confronto em menos de um ano. Isso porque o país já trava uma guerra contra o grupo terrorista Hamas, desde outubro do ano passado.