02/08/2017 às 06h59min - Atualizada em 02/08/2017 às 06h59min

PMDF reforçará segurança na Esplanada amanhã durante votação

A Secretaria de Segurança Pública, no entanto, ainda não decidiu se convocará um esquema especial para manter a ordem no local durante a votação da denúncia contra o presidente Temer. Segundo a pasta, ainda não há grandes manifestações previstas nas redes sociais

Correioweb

 

A Polícia Militar do Distrito Federal reforçará o policiamento na Esplanada dos Ministérios amanhã. Apesar de não haver protestos e manifestações marcadas, a votação da denúncia contra o presidente da República, Michel Temer, na Câmara dos Deputados pode causar tumulto na área. 
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, além do efetivo da área, serão empregadas as unidades especializadas como Patamo, Batalhão de Choque, Rotam, Regimento de Policiamento Montada. Em nota, a corporação informaou que a medida é "para  garantir a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio público".
 
 
A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social ainda não divulgou o plano de segurança, pois nenhum movimento popular sinalizou a intenção de realizar manifestação no local. Mas, de acordo com a assessoria da pasta, o setor operacional está monitorando a situação para saber se haverá um número significativo de pessoas para acompanhar a votação marcada para amanhã, "dado que esta informação é determinante para quantificar e qualificar o efetivo para local".
 
Na votação do afastamento de Dilma, foi construído um muro dividindo a Esplanada dos Ministérios ao meio. Tratava-se do processo de impeachment da petista, e, por receio de eventuais confrontos entre grupos, contra e a favor da permanência da então presidente, o governo montou um esquema especial de proteção, incluindo até a Força Nacional.
 
O governo de Michel Temer tem cerca de 5% de aprovação dos brasileiros, segundo a última pesquisa divulgada na semana passada. A baixa avaliação não se reflete nos atos da população, que, mesmo sendo contrária às reformas instituídas pelo presidente, não chegou a ir às ruas da capital federal, com exceção da primeira greve geral convocada pelas centrais sindicais, em 28 de abril. 
 
 
 
 

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