“Trabalhar no Drenar DF é motivo de orgulho para mim e para a minha família”, afirma Ulisses de Jesus Silva, 66 anos. Mestre de obras do maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), ele é um dos funcionários que ajudam a tirar do papel o projeto que promete acabar com alagamentos e enchentes no início da Asa Norte.
Morador de São Paulo há 47 anos, Ulisses veio para Brasília em março do ano passado para se dedicar ao Drenar DF. Ele conta que a experiência tem agregado em sua vida profissional: “Antes de vir para Brasília, sondei o projeto. Fui convidado e então estudei sobre o Drenar DF para ver se a obra estava dentro do meu conhecimento. Me sinto muito feliz de estar aqui. É um prazer executar esse projeto”.
Trabalhadores
R$ 180 milhões
Total do investimento no Drenar DF para garantir segurança e qualidade de vida
Desde o início das obras do Drenar DF, o projeto gerou 450 empregos diretos e indiretos. Empregos diretos são aqueles de profissionais contratados diretamente para trabalhar na obra, enquanto indiretos são aqueles de prestadoras de serviço que vão atuar numa obra, por exemplo, com o fornecimento de concreto.
Com um investimento de R$ 180 milhões, o programa vai trazer mais infraestrutura, segurança e qualidade de vida aos brasilienses, que deixarão de sofrer com alagamentos e enchentes no início da Asa Norte.
Divididas em cinco lotes, as obras têm fases distintas, o que faz com que haja várias frentes de serviço. O primeiro lote abrange as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte.
“Como as obras do Drenar DF são feitas em etapas, nunca houve um número fixo de empregados”, esclareceu o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço. “No momento mais intenso das obras, nós tínhamos 300 funcionários com emprego direto e outros 150 indiretos.”
Os trabalhadores se dividem em fases que vão desde a escavação do solo até a montagem e concretagem dos túneis. Segundo a Terracap, atualmente, 204 empregados se concentram na escavação de 110 metros de um dos cinco lotes da obra, onde foi encontrado um solo mais rígido do que o previsto nos estudos iniciais. Em cinco frentes de trabalho, operários usam escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes.