Cumprindo seu compromisso de oferecer atendimento de qualidade e eficiente em todas as suas unidades, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) expandiu, com agilidade, 13 leitos de retaguarda para atender recém-nascidos que aguardavam leitos em unidades de cuidados críticos.
A solicitação para a ampliação partiu do Secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, que, após visitar o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) na quarta-feira (5), percebeu a necessidade de abrir mais leitos neonatais para atender à grande demanda de bebês que estavam na fila de espera. Atualmente, todas as unidades da rede pública de saúde estão sobrecarregadas devido à interdição parcial do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB).
Em resposta à solicitação, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), referência no atendimento de gestantes de alto risco da região de saúde sul e entorno, prontamente atendeu à demanda. O HRSM abriu 8 leitos de retaguarda de UTI neonatal no Pronto Atendimento do Centro Obstétrico e mais 5 leitos na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN), totalizando 13 novos leitos para cuidados neonatais.
"A expansão foi possível graças ao esforço conjunto de toda a equipe de gestão, médicos neonatologistas, enfermeiros e demais profissionais que trabalham de forma coordenada para garantir que os recém-nascidos sejam assistidos com segurança e qualidade", explica Eliane Abreu, superintendente do HRSM.
Rodrigo Rosi, gerente geral de Assistência do HRSM, destaca o empenho da equipe para garantir que os leitos de retaguarda neonatais ofereçam os cuidados adequados aos bebês. "Estamos trabalhando incansavelmente para fornecer todos os recursos necessários, incluindo profissionais qualificados, equipamentos e insumos. Nosso foco é oferecer um atendimento humanizado e de excelência, proporcionando o melhor para os bebês e seus pais", afirma.
Para viabilizar a ampliação, alguns equipamentos e incubadoras foram transferidos do HMIB e HRT. O IgesDF já iniciou a aquisição de novas incubadoras e equipamentos, a fim de adequar o parque tecnológico do hospital e garantir a manutenção dos novos leitos. O HRSM, com sua alta demanda de atendimentos, continuará a ser um centro de referência para atendimentos de alto risco.
Atualmente, 50 médicos neonatologistas atuam na unidade, atendendo no Centro Obstétrico, UTIN, UCIN e Maternidade. O Instituto também está contratando mais profissionais da área para garantir que os leitos neonatais convertidos permaneçam disponíveis a longo prazo. O HRSM conta com 20 leitos de UTI neonatal (UTIN) e 15 leitos para bebês menos graves na UCIN, que atendem a demanda de todo o DF através do Complexo Regulador da Secretaria de Saúde.
Em relação a essa ação, o IgesDF reafirma seu compromisso com a saúde pública e com a parceria estreita com a Secretaria de Saúde do DF (SES/DF), com quem tem trabalhado de forma integrada para priorizar o atendimento neonatal e garantir que a população mais vulnerável seja atendida com qualidade e agilidade. "A colaboração entre o IgesDF e a SES/DF tem sido essencial para enfrentar os desafios da atual conjuntura e garantir que os recursos sejam usados de forma eficaz. Nosso objetivo é sempre priorizar a vida e o bem-estar dos pacientes, especialmente os recém-nascidos, que precisam de cuidados intensivos neste momento crítico", afirmou o diretor-presidente do IgesDF, Cleber Monteiro.
Transferências
Na tarde de quarta-feira, quatro bebês foram transferidos do HRT para os novos leitos neonatais no HRSM. Marcela Moura, de 16 anos, mãe dos gêmeos Noah e Aylla, nascidos prematuros no HRT, expressou alívio ao chegar ao HRSM: "Chegamos no fim da tarde e meus filhos receberam todo o suporte necessário. Estão nas incubadoras e com toda a assistência médica. A equipe foi muito atenciosa, e agora estou mais segura, sei que meus filhos vão ficar bem."
Ciro Rodrigo dos Santos, pai dos gêmeos Bernardo e Ravi, que também nasceram no HRT e foram transferidos para o HRSM, compartilhou sua experiência: "Meus filhos estão sendo muito bem tratados, e tanto eles quanto nós, pais, recebemos todo o apoio da equipe médica."
A transferência das famílias foi solicitada pelo HRSM para garantir que os pais possam estar ao lado de seus filhos durante esse período crítico. Além disso, as mães recebem orientação do Banco de Leite do HRSM sobre a ordenha do leite materno e o estímulo necessário para que, em breve, seus bebês possam ser alimentados com leite materno.
"Estudos mostram que o contato com os pais melhora significativamente a recuperação dos bebês. Por isso, prezamos pela presença da família no cuidado neonatal, um gesto que fortalece tanto a saúde dos bebês quanto a humanização no atendimento", conclui Eliane Abreu.