Com essa decisão, a estatal se aproxima da obtenção da licença ambiental definitiva para dar início às atividades exploratórias na Margem Equatorial.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu na segunda-feira (10/3) um parecer técnico favorável ao plano da Petrobras para a limpeza da sonda que será utilizada na perfuração na Foz do Amazonas. Com essa decisão, a estatal se aproxima da obtenção da licença ambiental definitiva para dar início às atividades exploratórias na Margem Equatorial na região do Amapá.
A limpeza da sonda envolve a remoção de corais potencialmente invasivos do casco da embarcação. Esse procedimento foi um dos pontos que geraram preocupação entre ambientalistas e técnicos do Ibama, que, em 2023, haviam recomendado a rejeição do pedido de perfuração da Petrobras, que recorreu. O órgão ambiental apontou falhas no plano de resgate da fauna local, levantando dúvidas sobre os impactos ambientais da operação.
Diante da nova decisão do Ibama, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), celebrou a aprovação do plano da Petrobras. “A autorização representa um passo fundamental para que a companhia obtenha a licença ambiental necessária para avançar com a atividade exploratória de forma responsável e sustentável”, destacou o senador em nota oficial.
Alcolumbre também ressaltou a necessidade de equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental. “O desenvolvimento econômico e a preservação ambiental devem caminhar juntos, garantindo que os investimentos na região Norte gerem oportunidades, empregos e crescimento para o Brasil sem comprometer a proteção dos recursos naturais”, afirmou.
A Margem Equatorial é uma das áreas mais promissoras para a exploração de petróleo no Brasil. Com características geológicas semelhantes às da Guiana, onde foi descoberta uma grande quantidade de campos petrolíferos, a região desperta interesse do setor energético.
O senador Davi Alcolumbre reafirmou seu compromisso em acompanhar o processo. “Continuarei trabalhando e acompanhando esse processo, pois sei da importância desse avanço para a soberania energética do país e para o futuro da nossa economia”, concluiu.