Jair Bolsonaro voltou à carga contra o delegado da Polícia Federal Rodrigo Morais, hoje adido da corporação em Londres. Em entrevista ao podcast "Inteligência LTDA", na segundafeira (24), o ex-presidente fez críticas ao investigador por sua atuação no caso Adélio e o acusou de fazer parte “da banda da PF ligada ao PT”.
— Ele (Rodrigo Morais) foi premiado pelo Lula. Marca esse cara aqui igual ao Fábio Schor. Agora (Morais) tá escondido em Londres. Essa banda da PF ligada ao PT faz esse tipo de trabalho — afirmou Bolsonaro, apontando para a foto do delegado.
O ex-presidente comparou Morais a Schor, delegado que esteve à frente dos inquéritos que o investigaram e que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), como o da tentativa de golpe.
Schor foi exposto e atacado por aliados e membros da família Bolsonaro, chegando a ser ameaçado e a ter sua segurança reforçada, inclusive com carro blindado
Integrantes da PF destacaram que instigar seguidores a ameaçar e intimidar investigadores pode, em tese, justificar uma prisão preventiva.
Na live, Bolsonaro destacou que Rodrigo Morais foi diretor de Inteligência da PF depois de Lula assumir a Presidência. A área é a responsável por conduzir uma série de investigações sensíveis, incluindo as que envolviam o capitão reformado. Hoje, o chefe do departamento é Leandro Almada
— Eu deixei a Presidência. Ele (Morais), como um bom admirador do PT, foi alçado por Lula para a Diretoria de Inteligência da PF. E segundo a própria imprensa, essa Diretoria de Inteligência se prestou, ao longo dos últimos dois anos, a perseguir um tal de Jair Bolsonaro. Agora que começou a esquentar e temperatura ele foi pra Londres — disse Bolsonaro
O ex-presidente também pediu para que o rosto do delegado fosse colocado no vídeo enquanto discorria sobre a investigação de Adélio Bispo, o homem que lhe deu uma facada em setembro de 2018. No inquérito presidido por Rodrigo Morais, a PF concluiu que Adélio agiu sozinho e que não houve mandantes no ataque contra o então candidato.
O ex-presidente também pediu para que o rosto do delegado fosse colocado no vídeo enquanto discorria sobre a investigação de Adélio Bispo, o homem que lhe deu uma facada em setembro de 2018. No inquérito presidido por Rodrigo Morais, a PF concluiu que Adélio agiu sozinho e que não houve mandantes no ataque contra o então candidato.