Casal que deu prejuízo de R$ 48 mil em loja goiana é preso em Minas Gerais

Operação contou com as polícias de Goiás e MG

30/03/2025 06h21 - Atualizado há 2 dias
Casal que deu prejuízo de R$ 48 mil em loja goiana é preso em Minas Gerais
Casal que deu prejuízo de R$ 48 mil em loja goiana é preso em Minas Gerais (Foto: Polícia Civil)

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) e a de Minas Gerais (PCMG) prenderam em Ituiutaba (MG), na quinta-feira (27), um casal investigado por envolvimento em um esquema de fraudes em compras online com cartões de crédito clonados. A 4ª Delegacia Distrital de Polícia de Goiânia iniciou a investigação após uma loja de eletrônicos, localizada em um shopping da capital, registrar prejuízo superior a R$ 48 mil em aquisições da dupla.

Segundo o estabelecimento, eles venderam celulares e tablets de alto valor mediante o uso de cartões de crédito (que eram clonados). As compras ocorreram remotamente e os produtos foram retirados por um motoboy contratado por terceiros, e enviados pelos Correios para o endereço do casal, em Ituiutaba.

À época, os titulares dos cartões de crédito indevidamente utilizados contestaram as compras não autorizadas, enquanto a loja teve o prejuízo com as mercadorias remetidas. O crime, conforme a corporação, não foi realizado apenas em Goiânia. O casal, de 26 e 29 anos, teria realizado o esquema interestadual de crimes cibernéticos contra o patrimônio de vítimas em vários estados do País.

Mas, com as informações apuradas inicialmente em Goiânia, a PCGO realizou um trabalho de análise de transações financeiras e conseguiu rastrear entregas e os possíveis beneficiários das fraudes. Conforme apurado, o casal mineiro já havia sido citado em outras ocorrências policiais de falsificação de moeda e receptação de produtos adquiridos fraudulentamente.

Desta forma, foi possível conectar os investigados a uma série de fraudes semelhantes com vítimas em cidades de Goiás e do Ceará. “As práticas envolvem o uso de dados de cartões de terceiros, movimentações por meio de contas bancárias de interpostas pessoas e o uso logístico de motoboys para dificultar o rastreio da operação criminosa”, informou a Polícia Civil.

A identidade dos suspeitos não foi divulgada. Desta forma, não foi possível localizar a defesa dos mesmos.


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