Vários juristas estão criticando a decisão do ministro a Alexandre de Moraes de interromper a extradição de um traficante Internacional pedida pela Espanha, afirmando que reciprocidade não é isso. A Espanha não quis extraditar um foragido do Brasil porque acha que a atitude do Oswaldo Eustáquio é política e ele é um perseguido político aqui. Pode-se não concordar, mas não se pode tomar este tipo de atitude. A Itália não fez nenhuma retaliação quando o Brasil liberou Cesare Battisti. Ao contrário, tentou acordo - sem sucesso - pelas vias democráticas.
E neste caso, foi uma decisão política do governo Lula, que acabou revertendo contra o PT, porque ele confessou, depois de preso na Itália, que era culpado pelos assassinatos dos quais era acusado. Você erra quando faz dos instrumentos jurídicos um instrumento político.
Lula deu asilo à mulher do ex-presidente do Peru por perseguição política. Mas ela foi acusada de corrupção, no mesmo caso da Odebrecht e de outras empreiteiras, que foi levantado pela Lava-jato - é consequência da Lava-Jato. Em todos os lugares do mundo em que houve atuação da Odebrecht com corrupção política todos os envolvidos foram condenados, menos no Brasil.
Aqui descobriu-se que não aconteceu nada. Anularam todos os processos, todos saíram da cadeia e anularam os processos. Quando a Segunda Turma do STF decidiu que o juiz Moro era suspeito no caso do triplex Guarujá, o ministro Gilmar Mendes disse a decisão era exclusiva daquele processo, mas todos os outros foram anulados. Nenhum prosseguiu em outras instâncias.
Alguma coisa está errada no STF. Foi lamentável o que aconteceu. Não pode só por birra de um juíz dar liberdade a um traficante Internacional. Em nenhum lugar do mundo, criminoso como ele pode ser liberado. Daqui a pouco vai fugir!
Cpm infoprmações do O Globo
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