Major da PM de Maceió sequestra família e mata o próprio filho e cunhado

Pedro Silva foi responsável pelas mortes dos parentes, incluindo a do filho de 10 anos. Tudo aconteceu durante um surto psicótico

09/06/2025 08h16 - Atualizado há 8 horas
Major da PM de Maceió sequestra família e mata o próprio filho e cunhado
Major da PM de Maceió sequestra família e mata o próprio filho e cunhado - (crédito: Reprodução / Redes Sociais )

Um major da Polícia Militar de Maceió matou o próprio filho, de 10 anos, e o cunhado durante um sequestro, no último sábado (7/6). O episódio aconteceu dentro da Academia da PM. O militar estava detido desde janeiro no local, em razão de ter cometido violência doméstica contra a ex-companheira. No momento da visita, a vítima prestava depoimento na ação judicial contra o major.

Segundo o SBT, o homem, identificado como Pedro Silva, estava devidamente autorizado a passar o dia com o filho na Academia. Durante a visita, Pedro entrou num surto psicótico. Ele fugiu por uma porta, na lateral do local, pegou o carro com a família e levou o menino de 10 anos e o filho mais novo, de apenas três anos, até à casa da ex-mulher.

Na fuga, o cunhado tentou resistir e chegou a ser esfaqueado na mão.

Ao chegar no local, Pedro manteve a ex-esposa e os dois filhos como reféns. Também estavam na casa a cunhada e o cunhado. O major exigiu que a negociação fosse realizada por meio de outra filha, de 32 anos. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi acionado para intervir e negociar.

"Foi um local extremamente horrível de se ver, [ocorreu] praticamente uma carnificina, onde um elemento em surto psicótico, de forma completamente destemperada, tornou refém a sua família. É o pior cenário em ocorrência policial (...)", afirmou o Coronel Patrick Madeiro, secretário de Segurança Pública de Alagoas, em entrevista à imprensa.

O Bope prezou pela vida dos outros reféns e matou o major, momentos depois de ele ter assassinado o filho de 10 anos e o cunhado. A polícia investiga o caso e trabalha para descobrir como a fuga da Academia aconteceu.

*Até o fechamento desta matéria, o Correio tentou entrar em contato com a Polícia Militar de Maceió, mas não obteve resposta. A reportagem segue aberta para contatos.


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