24/08/2017 às 09h44min - Atualizada em 24/08/2017 às 09h44min
Em que e em quem podemos confiar?
Estamos mesmo jogados a própria sorte?
Integrantes da força-tarefa de Curitiba procuraram a futura procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e entregaram um esquema montado por #Rodrigo Janot para tentar favorecer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente cassada Dilma Rousseff e outros petistas. A denúncia é de extrema gravidade e só não complicou as investigações da #Lava Jato porque, por trás dela, estava o juiz Sérgio Moro, que teve um posicionamento firme e destruiu algumas investidas de procuradores ligados a Rodrigo Janot.
Segundo a denúncia da força-tarefa, Janot e sua equipe montaram, há cerca de um ano e meio, uma investigação da Lava Jato paralela à principal.
A intenção deles era favorecer o PT e tentar acabar com o presidente #Michel Temer e líderes do PMDB. Nos últimos dias, sem o consentimento do pessoal de Curitiba, o grupo de Janot decidiu retardar a homologação da delação da OAS, que já estava pronta há 10 dias para ser entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, a turma do procurador-geral da República deu prioridade para forçados acordos de delação com o ex-deputado Eduardo Cunha e o operador do PMDB, Lúcio Bolonha Funaro. Janot exigiu uma nova denúncia urgente contra Michel Temer [VIDEO], antes dele deixar o cargo e, para isso, sua equipe tenta pressionar Cunha e Funaro para que falem sobre Temer.
Esquema montado
Para a turma de Curitiba, Janot elaborou um esquema para ajudar Lula. Eles preferiram ignorar as delações da OAS que já tem todos os artifícios para incriminar Lula e Dilma, e se comprometeram com delações que ainda não possuem provas concretas contra o presidente Temer.
De acordo com um desabafo de um membro da Lava Jato do Rio Grande do Sul, Janot só não conseguiu dominar toda a Operação Lava Jato porque os procuradores, no comando de Sérgio Moro, impediram o acontecimento.