Lúcio Funaro, em sua delação, abriu o jogo para os procuradores e admitiu ter feito um acordo verbal com Joesley Batista dias antes de sua prisão.
Funaro foi à casa de Joesley em São Paulo, disse que temia ser preso e pediu ao empresário que honrasse seus “compromissos”, pagando o que lhe devia à sua família. Em troca, prometeu “segurar a barra” na cadeia.
“Vou aguentar o que tiver que aguentar”, disse. À PGR, Funaro ressaltou que não sabia que Joesley usaria o acordo junto à cúpula do PMDB.
O corretor também envolveu o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende Michel Temer. Ele disse que Mariz, quando era seu advogado, monitorava seu estado de ânimo e repassava tudo a Temer. Mariz não se manifestou sobre o assunto.