Como resultado da atuação do governo de Brasília para evitar a má conduta na administração pública, 86 servidores foram expulsos, desde 2015, dos quadros do Executivo por práticas como corrupção, improbidade administrativa e uso do cargo para proveito pessoal. Os dados são do Portal da Transparência, da Controladoria-Geral do Distrito Federal.
Nesta sexta-feira (1º), em mais uma demonstração de combate às práticas ilegais, uma denúncia da Secretaria de Mobilidade resultou na Operação Checklist, da Polícia Civil e do Ministério Público do DF e Territórios. A investigação desmontou suposta quadrilha na Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle da pasta.
De acordo com as investigações, funcionários de cooperativas — de motoristas a diretores e pelo menos um presidente — pagavam propinas que variavam de R$ 400 a R$ 800 para que fiscais da subsecretaria permitissem o transporte de passageiros por ônibus sem condições de rodar.
Foram cumpridos 14 mandados de prisão temporária — quatro contra agentes públicos e dez contra funcionários de cooperativas — e 16 de busca e apreensão. Entre os crimes praticados estão associação criminosa, corrupção passiva e corrupção ativa.
Além do processo judicial, os agentes públicos investigados devem responder em âmbito administrativo