09/11/2016 às 17h23min - Atualizada em 09/11/2016 às 17h23min

Escola Superior de Ciências da Saúde celebra 15 anos

Solenidade teve a presença de pessoas que ajudaram a fundar a instituição

Assessoria de Comunicação Social

Pessoas que ajudaram a construir a história da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) estiveram reunidas no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), na noite desta terça-feira (8), para celebrar os 15 anos da instituição, única no país ligada a uma Secretaria de Saúde. Entre os presentes estava o secretário da pasta, Humberto Fonseca, egresso da instituição.

 

"É um orgulho e uma honra estar em uma mesa, ao lado dos três melhores professores desta instituição, de duas figuras históricas da ESCS e também de uma importante representante dos discentes dessa escola", disse Fonseca, se referindo ao diretor da ESCS, Paulo Roberto, à diretora da Fepecs, Dilma Teodoro, à Jofran Frejat, Mourad Ibrahim, aos representantes dos docentes José Domingues Júnior e ao professor Romero, e à estudante da 1ª série de enfermagem Amanda Almeida.

 

Em seguida, ele lembrou das dificuldades enfrentadas no início da instituição, principalmente pela metodologia de ensino inovadora. "As pessoas não entendiam nem o nome nem a metodologia, que usa servidores da Secretaria de Saúde como docentes. Hoje, essa metodologia já está consolidada. Prova disso são as três notas máximas no Enade", destacou Humberto Fonseca.


Os docentes que atuam na ESCS são servidores da Secretaria de Saúde e atuam na assistência, um pré-requisito para ser docente da Escola e, por isso, conseguem realizar com sucesso a integração ensino e serviço de forma efetiva, seguindo a proposta do SUS.


RESISTÊNCIA - Também presente à solenidade, o ex-secretário de Saúde e um dos idealizadores da ESCS, Jofran Frejat lembrou das resistências enfrentadas na época da criação da instituição. "O Sindicato dos Médicos era contra, a associação de médicos era contra, o conselho de saúde era contra. Mas conseguimos unir um bom grupo de profissionais, criamos a escola e fizemos com que ela ficasse entre as melhores do país", disse
.
A diretora executiva da Fepecs e ex-diretora da Escs, Maria Dilma Teodoro também lembrou das dificuldades, porém, destacando a importância delas para o fortalecimento da instituição. "Quando olhamos para trás, vemos que os primeiros docentes vieram de uma formação convencional e foi difícil assimilar a nova metodologia. Mas hoje, já incorporamos e já temos, inclusive, docentes egressos dessa casa", observou.

 

AVANÇOS – O atual diretor da ESCS, Paulo Roberto Silva, destacou o quanto a instituição evoluiu nestes 15 anos. "Podemos enumerar alguns marcos, como os quase 800 médicos e os 190 enfermeiros formados pela instituição. Todos eles no mercado de trabalho, seja na rede pública ou privada", disse.

 

Ele destacou ainda o avanço na pós-graduação e nas pesquisas que têm contribuído para o bom funcionamento do sistema público de saúde do DF. "Um exemplo é a pesquisa que fizemos nas UPAS, quando descobrimos que as escalas médicas estavam montadas de forma que não atendia os horários de maior demanda", exemplificou Paulo Roberto.

 

ENCONTRO – Apesar de ter sido criada em abril de 2001, por meio de decreto, anualmente a ESCS comemora seu aniversário em 11 de setembro, data do início do primeiro curso oferecido pela instituição, o de medicina. A celebração deste ano, porém, foi adiada para este mês de novembro, para coincidir com a abertura do Encontro de Medicina e Enfermagem 2016, que acontece nesta quarta-feira (9) e quinta-feira (10). Para saber clique aqui 

 

DESTAQUES – A ESCS é uma instituição de ensino superior pública mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), por sua vez, vinculada à Secretaria de Saúde. Foi criada na perspectiva de formar profissionais de saúde com perfil mais adequado às necessidades da população e em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde.

 

São abertas, anualmente, 80 vagas para medicina e 80 para enfermagem, 40% dessas 160 vagas são reservadas ao Sistema de Cotas para estudantes que cursaram os ensinos fundamental e médio na rede pública do DF.


O curso de medicina, criado em 2001, obteve nota máxima nas três edições em que participou do Enade. Os estudantes avaliados tiraram nota máxima. O secretário de Saúde do DF estava entre estes alunos, no ano de 2010.


O curso de Enfermagem também recebeu nota máxima na sua primeira avaliação, sendo o único a conseguir o feito dentre os cursos de enfermagem no DF.


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