O Restaurante Comunitário de Santa Maria foi reaberto nesta quarta-feira (22). Ele estava fechado desde 1º de agosto e passou por obras no telhado, no forro e na fiação elétrica. A reforma custou R$ 70 mil.
Com a refeição subsidiada pelo governo de Brasília, o almoço sai a R$ 1 para os inscritos no Cadastro Único do DF (CadÚnico) e a R$ 2 para o público em geral.
Os pratos são servidos das 11 às 14 horas. No primeiro semestre, foram 188.727 — média de 1.293 por dia.
Na reabertura, o cardápio era arroz de carreteiro (arroz, carne bovina, calabresa, milho e cenoura), feijão e salada. Além disso, havia bananada, de sobremesa, e suco de goiaba.
A moradora de Santa Maria Paolla Cristine da Silva, de 29 anos, já frequentava o restaurante antes da reforma e disse que ele ajuda muito no dia a dia. “Tinha o hábito de vir comer aqui, e é uma forma de escape, não preciso me preocupar em fazer comida em casa.”
Desempregada, contou que almoçar ali permite economizar com as despesas domésticas. “Se colocar o preço do gás e da comida, sai muito mais caro”, comparou Paolla.
Os restaurantes comunitários são equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional em que são oferecidas refeições saudáveis a preços acessíveis.
O objetivo é garantir acesso à alimentação adequada para a população em situação de vulnerabilidade social. Para assegurar esse benefício, o governo complementa o valor das refeições. O subsídio é, em média, de R$ 4,80 por prato.
O almoço custa R$ 1 para os inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo de Brasília que sejam membros de família com renda mensal de até R$ 2.811 (o equivalente a três salários mínimos) ou de até R$ 440 per capita. Pessoas que não se enquadram nesses perfis pagam R$ 2.
Para se inscrever no CadÚnico, é preciso ligar para o telefone 156 e marcar atendimento em um dos centros de referência de assistência social (Cras).
O Restaurante Comunitário do Itapoã reabrirá nesta quinta-feira (23). O espaço estava fechado desde 2 de outubro, quando chegou ao fim o contrato com a fornecedora Kadu Alimentos. A empresa prestava serviço havia um ano e podia renovar por mais quatro anos.
Como não houve a renovação, o governo fez uma licitação emergencial para 180 dias. A vencedora foi a Vogue Alimentação e Nutrição, ao custo de R$ 1,8 milhão.
Os Restaurantes Comunitários de Ceilândia Centro, do Gama, de Sobradinho e do Sol Nascente estão fechados. O motivo foi o rompimento unilateral do contrato por parte da Cozisul, empresa que os atendia.
A Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos trabalha em uma licitação emergencial para reabri-los e iniciou o processo de uma outra concorrência, esta regular, para manter os serviços nessas quatro unidades.