12/03/2018 às 22h55min - Atualizada em 12/03/2018 às 22h55min

Vigilantes suspendem greve no DF e categoria volta ao trabalho

Paralisação durou 12 dias. Volta às atividades foi condição para que TRT faça mediação entre empresas e trabalhadores.

Notícias de Brasília

Cartazes informam sobre a greve dos vigilantes no Hospital de Base, no DF (Foto: Luiza Garonce/G1)

 

Após 12 dias de paralisação, os vigilantes que atuam no Distrito Federal decidiram voltar ao trabalho no fim da tarde desta segunda-feira (12). Em greve desde o dia 1º, a categoria reivindica aumento salarial, manutenção de seguro de vida e plano de saúde, e reajuste do vale-alimentação.

Com a volta às atividades, as negociações serão mediadas pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª região. A primeira audiência de negociação com a vice-presidente do TRT, a desembargadora Maria Regina Machado Guimarães, acontece na manhã desta terça-feira (13).

Segundo a direção do sindicato, mesmo sem acordo sobre as reinvindicações da categoria (veja abaixo), os vigilantes vão retomar, “imediatamente”, o trabalho em todo Distrito Federal. São cerca de 20 mil trabalhadores que atuam em bancos, hospitais, postos de saúde, postos do INSS, parques, escolas e vários outros erviços públicos.

 

Placa no Hospital Regional do Guará, no DF, informa a suspensão de visitas pela greve dos vigilantes (Foto: Marcelo Cardoso/G1)

Placa no Hospital Regional do Guará, no DF, informa a suspensão de visitas pela greve dos vigilantes (Foto: Marcelo Cardoso/G1)

Placa no Hospital Regional do Guará, no DF, informa a suspensão de visitas pela greve dos vigilantes (Foto: Marcelo Cardoso/G1)

Placa no Hospital Regional do Guará, no DF, informa a suspensão de visitas pela greve dos vigilantes (Foto: Marcelo Cardoso/G1)

Placa no Hospital Regional do Guará, no DF, informa a suspensão de visitas pela greve dos vigilantes (Foto: Marcelo Cardoso/G1)

Entenda a greve

A categoria decidiu cruzar os braços após assembleia na noite de 28 de fevereiro. Entre os principais pedidos dos trabalhadores, estão aumento de salários, manutenção de seguro de vida e plano de saúde, e reajuste do vale-alimentação.

A negociação começou em janeiro. Desde então, as empresas propuseram medidas permitidas pela reforma trabalhista. Além disso, sugeriram pagar metade do vale-alimentação por meio de cestas básicas, mas a categoria recusou a proposta.


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »