Após 12 dias, a greve dos vigilantes, finalmente, chegou ao fim. Porém, as negociações continuam junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), os mais de 20 mil profissionais que estavam parados retornam aos postos ainda hoje. A decisão foi tomada após a assembleia do final da tarde desta segunda-feira (12).
A volta ao trabalho foi um pedido da desembargadora Maria Regina Machado Guimarães, do TRT, em reunião ocorrida no início desta tarde, entre a Corte, os trabalhadores e os patrões. A vice-presidente do Tribunal se colocou à disposição das partes para a retomada das negociações, com a participação do Ministério Público, se ocorresse a “suspensão imediata da greve”, bem como a possibilidade de desconto dos dias parados.
Nesta terça (13), a partir das 9h, será a primeira reunião de conciliação entre os envolvidos. “Temos esperança de que, agora, dê tudo certo”, afirma o integrante do Sindicato dos Vigilantes, Gilmar Rodrigues.
Relembrar a greve
Os vigilantes reivindicavam um reajuste salarial de 7% e não apenas a reposição pelo índice NPC, de 2,7%. Além de lutar por direitos laborais que teriam sido retirados com a Reforma Trabalhista. Segundo o sindicato, os empresários querem retirar vários direitos e conquistas, em um total de 18 cláusulas que estão na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria e que prejudicam o bolso do trabalhador.
Na semana passada, o Jornal de Brasília mostrou uma série de problemas que ocorreram devido à falta desses funcionários. Pelo menos duas unidades de saúde foram vandalizadas, como a UPA de Ceilândia e o Hospital de Brazlândia. Além do fechamento do Zoológico durante o sábado.
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