De acordo com a ocorrência, que foi feita na 33ª DP, a PM saiu para atender uma ocorrência de tiroteio no posto de gasolina. Porém, ao chegar no local, a corporação foi informada que o sargento Patrocínio chegou no estabelecimento, sacou uma arma de fogo tipo pistola e colocou no peito de um dos funcionários. O militar ainda teria ido ao caixa da loja de conveniência e “espancou dois funcionários com tapas no rosto, socos no estômago e diversas coronhadas no rosto e cabeça”.
Descontrolado, o sargento também desferiu chutes em quem tentou impedir a situação, que foi flagrada pelo circuito interno da loja. Um dos disparos feitos no local, pegou de raspão em um dos trabalhadores. O homem será investigado por disparo de arma de fogo, tentativa de homicídio, lesão corporal, injúria ameaça, dano e exercício ilegal da profissão.
O último porque o acusado, segundo a Comunicação da PMDF, estava afastado das atividades há três meses, apenas exercendo atividades internas no batalhão, por restrição médica. A arma do militar foi recolhida desde a suspensão do porte. No último sábado (07), ele foi internado na clínica RM, credenciada junto à Corporação, para dar continuidade ao acompanhamento de saúde mental.
A Sindicândia, aberta pela Corregedoria, vai apurar o que deve ocorrer com o sargento Patrocínio. “Reiteramos que a PMDF não compactua com nenhuma atitude ilícita”, complementa em nota.