24/12/2016 às 08h28min - Atualizada em 24/12/2016 às 08h28min

Aprovada a unificação das polícias em comissão da câmara federal – O Brasil a um passo do comunismo

roveran.wordpress.com
No ano de 2012 a Câmara analisou o PL (Projeto de Lei) 3734/12, que visava a unificação das polícias federal, civil, militar, ferroviária, rodoviária, bombeiros e força nacional, em uma só instituição policial, e as guardas civis como linhas auxiliares, um sistema chamado Susp (Sistema Único de Segurança Pública), inclusive com uniformes e símbolos idênticos para todos os estados, e com tudo centralizado nas mãos da União (confira neste link).

O projeto começou em 2007 como PL 1937/2007, nos últimos anos da gestão Lula. O projeto inicial tinha previsão de entrar em vigor após 30 dias de sua publicação em seu artigo 35, e quem assinou o projeto inicial foi Tarso Genro, do PT. 
Em outras palavras, o PT estava preocupado em deter o poder policial total centralizado em suas mãos antes do final do mandato de Lula, no final de 2007, sabendo que 2008 era ano eleitoral, Lula queria deixar essa herança para Dilma, um poder policial só concebido em ditaduras totalitárias, agora pela via democrática.

Como sempre agem os CORRUPTOS,  no dia 20 de dezembro (na surdina), precisamente as 16h59, aprovou-se o projeto.

O relator é Alexandre Baldi, do PTN, que incluiu no texto a extensão das atividades policiais aos portos, aeroportos, e rodoviárias.

“A Força Nacional de Segurança Pública poderá atuar, entre outras situações, na decretação de intervenção federal, de estado de defesa ou de sítio, antes das Forças Armadas; em eventos de interesse e de repercussão nacional; em apoio aos órgãos federais, com anuência ou por solicitação dos governadores.

A convocação e a mobilização da Força Nacional serão prerrogativas da Presidência da República.”

O PTN é um partido de esquerda de linhagem social democrata, e Baldi também; foi eleito deputado federal em 2014 pelo PSDB.

A unificação das forças policiais é um dos passos para tomada do poder e instalação do comunismo, no Brasil faltavam este passo e a “democratização da mídia”, projeto que entrega os canais de comunicação, sejam emissoras de televisão ou rádio, todos ao estado.

O projeto menciona superficialmente, sem aprofundar-se, a participação popular com a criação de conselhos regionais. A última vez que eu vi isso foi numa reportagem sobre Cuba, na qual havia uma casa por quarteirão encarregada de comunicar às forças policiais qualquer atividade suspeita, que acabou por se tornar na realidade numa rede de informações interna para controle ideológico do regime comunista.

O mesmo projeto sucede na Venezuela, Argentina, e outros países membros do Foro de São Paulo.

O livro “Seguridad y reforma policial en las Américas”, da escritora Lucia Dammert, filha de Manuel Dammert, líder do grupo armado PCR (Partido Comunista Revolucionario), não deixa nenhuma dúvida na intenção da unificação das forças policiais aqui.

É possível notar na parte inferior da capa o apoio da ONU.

Entre as pautas do Foro de São Paulo em documento publicado pelo site Mídia Sem Máscara, é possível encontrar na página 389, o seguinte trecho “la disolución de los cuerpos policiacos y paramilitares, la formación de una policía nacional civil, la limitación de las atribuciones constitucionales de las fuerzas armadas y su depuración y reducción.”, cuja tradução é “a dissolução das forças policiais e paramilitares, a formação de uma polícia civil nacional, limitando os poderes constitucionais das Forças Armadas e sua purificação e redução.” (clique aqui parar conferir).

Mais recentemente no famigerado Caderno de Teses do PT, pode ser encontrado na página 10 o seguinte trecho: “Assim como com a reforma das polícias e a urgente desmilitarização das PMs”

Conforme o texto acima demonstra, não se trata de uma proposta para melhoria de um serviço, ou solução de um problema do estado, como deveria ser, trata-se de um crime contra a soberania nacional, planejado e engajado por aqueles que tem seus próprios interesses ideológicos, e a um pequeno passo de ser executado.
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